D. Mbilingui falou no Sínodo da experiencia em Angola da Associação Cristã de Gestores e Dirigentes

dom-mbilingui.jpg(Fonte: Radio Vaticano)Propõe-se aprofundar e aplicar na prática a Doutrina Social da Igreja Católica relativa à vida empresarial e às instituições empenhadas na promoção da paz social, no desenvolvimento harmonioso, no bem-estar social e individual, com base nos princípios da Ética geral e da Ética económica e empresarial em particular, à luz do direito Canónico e da Legislação Civil.


O lema da a Associação Cristã de Gestores e Dirigentes (ACGD) é: "Virtude, Ética e Missão". Está a estender-se a todas as Dioceses de Angola e S. Tomé e Príncipe.

A Associação representa um desafio lançado pela Igreja de Angola e S. Tomé ao seu laicado e um desafio que o laicado angolano e santomense lança às Dioceses e seus Pastores na obra da evangelização das nossas terras numa colaboração que se espera cada vez mais fecunda.


Espera-se que, desta forma, os seus membros participem activa e responsavelmente da vida e da missão da Igreja local, prestando serviço à pessoa humana, à cultura, à economia e à politica, visando mudar, paulatinamente, as mentalidades, as instituições e estruturas sociais, as leis injustas e tudo o que ofende e oprime a dignidade da pessoa humana: a miséria, a exploração, o racismo, o tribalismo, os abusos dos poderosos, as desigualdades sociais, etc.

É neste contexto que se inscreve o empenho que, em nome do Evangelho, o fiel leigo deve prestar ao serviço da reconciliação, da justiça e da paz. Esta missão do leigo no mundo exige dele uma boa preparação científica, doutrinal e espiritual. Para o efeito, os leigos da ACGD contam com assistentes eclesiásticos para o seu acompanhamento doutrinal e espiritual. Têm encontros de formação nos vários domínios da sua actividade profissional, realizam retiros espirituais e convívios fraternos, apoiados na sua fé e procurando viver a comunhão na diversidade.


Contamos com a ACGD como fermento para iniciativas de autonomia financeira das Dioceses e sobretudo para uma boa governação dentro e fora da Igreja nos nossos países, um dado que constitui um sonho para a nossa região da IMBISA e para todo o continente africano.


Esta categoria de fiéis leigos espera, certamente, da presente Assembleia sinodal uma palavra encorajadora especificamente dirigida a eles.