Após serem emendadas (e talvez reduzidas), serão apresentadas a Bento XVI como forma de conclusão.
A primeira redacção destas proposições foi concluída às 4 da manhã desta terça-feira, depois de dias de muito trabalho para o relator geral do Sínodo, o cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, arcebispo de Cape Coast (Gana), dos dois bispos secretários especiais e dos relatores dos 12 grupos de trabalho do sínodo.
Às 4h15 da manhã, foi impressa a "Lista unificada das proposições" e um exemplar foi entregue a cada um dos participantes, para que pudessem acompanhar sua leitura na sessão da manhã de hoje.
As 54 proposições foram elaboradas unificando as 282 que foram entregues na sexta-feira passada pelos grupos de trabalho.
Já na tarde desta terça-feira, a actual redacção das proposições voltou a ser estudada pelos 12 grupos de trabalho, para que realizem as correcções que considerem necessárias, e que serão submetidas novamente ao relator geral, aos secretários especiais e aos relatores dos grupos de trabalho, que depois redigirão a lista final das proposições; esta, por sua vez, será votada no próximo sábado.
A estrutura actual da lista sintetiza as discussões do sínodo (tanto nas congregações gerais como nos grupos de trabalho), que iniciaram no dia 5 de Outubro. Começa com uma primeira parte de carácter teológico, para passar depois a uma divisão de capítulos que correspondem às 3 palavras que constituem o tema do Sínodo da África: reconciliação, justiça e paz. A cada tema corresponde certo número de proposições.
Sabe-se que, no texto, o sínodo é comparado com "um novo Pentecostes da Igreja", um elevado momento de comunhão eclesial.
Segundo a metodologia da assembleia sinodal, as proposições, nas quais o Papa se baseia para redigir a exortação apostólica pós-sinodal, não serão publicadas, a não ser que o Santo Padre decida o contrário.
Mais dados com a Rádio Vaticano.