O Bispo da diocese de Viana, Dom Joaquim Ferreira Lopes chamou atenção ao que chama de "Cultura de morte" existente nos nossos dias. Na missa desta manhã, a partir do santuário da Muxima, Dom Joaquim Ferreira Lopes apontou o foco cada vez maior entre ricos e pobres, crimes de colarinho branco e o enriquecimento ilícito.
O bispo da diocese de Viana, Dom Joaquim Ferreira Lopes, apelou hoje, sábado, na vila da Muxima, província do Bengo, aos fiéis católicos a criarem em Angola uma nova cultura do coração.
O prelado, que celebrava a eucaristia de abertura da peregrinação ao santuário da Nossa Senhora da Muxima, explicou que esta nova cultura do coração deve penetrar em toda a actividade humana, inclusive na política e na economia financeira.
"Sem uma verdadeira cultura do coração, nunca encontraremos a chave para compreender as contradições de toda a problemática social e as relações que entre os humanos implica, porque esta chave está dentro do coração do homem", frisou dom Joaquim Ferreira Lopes.
Segundo o bispo, o mundo está a perder muito a dimensão do coração e a escorregar perigosamente no caminho da indiferença religiosa, senão mesmo de alguma hostilidade.
Considerou ser preciso devolver ao mundo o coração, tendo solicitado à Mamã Muxima, que "ajude a criar essa nova cultura do coração em Angola". "Angola é um país evangelizado há muitos séculos e Muxima é quase do princípio. A devoção ao coração da mãe pelos povos de Angola é muito antiga. Os angolanos vêm para a Muxima em número incontável em busca de solução dos seus problemas, porque sentem que aqui palpita o coração da mãe que é a Nossa Senhora da Muxima", sublinhou.
O bispo apelou aos fiéis que durante o tempo da peregrinação peçam à santa que abençoe o país, os seus governantes, a população e todos os peregrinos que se deslocaram ao santuário.
"Vamos pedir-lhe de modo especial que abençoe todas as nossas famílias, para que nos ajude a consolidar a paz em Angola e a fraternidade entre todos os angolanos", reiterou o Bispo. Este ano, a Peregrinação à Nossa Senhora da Muxima tem como lema "Com a virgem Maria oremos pelo nosso dia-a-dia". A romaria termina neste domingo com uma missa a ser celebrada pelo bispo da Diocese do Sumbe (província do Kwanza Sul), dom Bendito Roberto.
Falando aos peregrinos, o bispo de Viana recordou que as diferentes formas de casamento ou união de facto fora dos critérios estabelecidos pelo Senhor são autêntico desrespeito à criação divina.
"Caríssimos irmãos peregrinos, está escrito nas Sagradas Escrituras, crescei e multiplicai-vos, o que só é possível se homem e mulher se juntarem através do matrimónio cristão, uma graça que é dada pelo Deus celestial."
Durante a sua alocução, chamou a atenção dos devotos para uma reflexão séria sobre a importância dos casais assumirem as suas responsabilidades perante a família como a base de uma sociedade modelo.
O prelado lembrou ainda que os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe elegeu a família como tema central nas suas celebrações eucarísticas por um período de três anos.
O bispo da diocese de Viana, Dom Joaquim Ferreira Lopes, apelou hoje, sábado, na vila da Muxima, província do Bengo, aos fiéis católicos a criarem em Angola uma nova cultura do coração.
O prelado, que celebrava a eucaristia de abertura da peregrinação ao santuário da Nossa Senhora da Muxima, explicou que esta nova cultura do coração deve penetrar em toda a actividade humana, inclusive na política e na economia financeira.
"Sem uma verdadeira cultura do coração, nunca encontraremos a chave para compreender as contradições de toda a problemática social e as relações que entre os humanos implica, porque esta chave está dentro do coração do homem", frisou dom Joaquim Ferreira Lopes.
Segundo o bispo, o mundo está a perder muito a dimensão do coração e a escorregar perigosamente no caminho da indiferença religiosa, senão mesmo de alguma hostilidade.
Considerou ser preciso devolver ao mundo o coração, tendo solicitado à Mamã Muxima, que "ajude a criar essa nova cultura do coração em Angola". "Angola é um país evangelizado há muitos séculos e Muxima é quase do princípio. A devoção ao coração da mãe pelos povos de Angola é muito antiga. Os angolanos vêm para a Muxima em número incontável em busca de solução dos seus problemas, porque sentem que aqui palpita o coração da mãe que é a Nossa Senhora da Muxima", sublinhou.
O bispo apelou aos fiéis que durante o tempo da peregrinação peçam à santa que abençoe o país, os seus governantes, a população e todos os peregrinos que se deslocaram ao santuário.
"Vamos pedir-lhe de modo especial que abençoe todas as nossas famílias, para que nos ajude a consolidar a paz em Angola e a fraternidade entre todos os angolanos", reiterou o Bispo. Este ano, a Peregrinação à Nossa Senhora da Muxima tem como lema "Com a virgem Maria oremos pelo nosso dia-a-dia". A romaria termina neste domingo com uma missa a ser celebrada pelo bispo da Diocese do Sumbe (província do Kwanza Sul), dom Bendito Roberto.
Falando aos peregrinos, o bispo de Viana recordou que as diferentes formas de casamento ou união de facto fora dos critérios estabelecidos pelo Senhor são autêntico desrespeito à criação divina.
"Caríssimos irmãos peregrinos, está escrito nas Sagradas Escrituras, crescei e multiplicai-vos, o que só é possível se homem e mulher se juntarem através do matrimónio cristão, uma graça que é dada pelo Deus celestial."
Durante a sua alocução, chamou a atenção dos devotos para uma reflexão séria sobre a importância dos casais assumirem as suas responsabilidades perante a família como a base de uma sociedade modelo.
O prelado lembrou ainda que os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe elegeu a família como tema central nas suas celebrações eucarísticas por um período de três anos.