“Um Sínodo fundamentalmente de escuta e em que os jovens são protagonistas”, considera o Arcebispo do Lubango e também Presidente do SECAM, Dom Gabriel Mbilingi.
Mesmo na metodologia, este evento eclesial se distingue dos anteriores pela presença de jovens (mais de trinta, de todos os Continentes) nas Congregações gerais.
Convite á renovação
“Depois de cada cinco intervenções, o Papa introduziu um momento de silêncio para os Padres Sinodais interiorizarem o que acabam de ouvir”, ressalta o Prelado. Trata-se, pois, de um convite à renovação da própria Igreja e um chamado à conversão dos Padres Sinodais, para além dos próprios jovens.
Dom Mbilingi também se referiu à sessão de encontro e festa com os jovens no sábado à tarde (6 de Outubro) em que, para além de testemunhos cominhos comoventes, os jovens puseram questões ao Santo Padre e aos Padres Sinodais e que serão integradas nos trabalhos dos círculos menores.
Contributos de África : Uma igreja joven e viva
Sobre o contributo específico dos jovens do continente africano a este Sínodo e ao futuro da Igreja em geral, o arcebispo falou de uma Igreja jovem e viva, Igreja fundamentalmente formada por jovens que caracteriza a África, apesar dos diferentes contextos. Uma Igreja, enfim, em que os jovens participam na vida da Igreja, apesar das dificuldades por que passam.
Desafios e expectativas
Na verdade, D. Gabriel MBILINGI mencionou o desemprego, problemas de educação e baixo nível de escolaridade e consequente deficiente participação na vida social, como principais desafios dos jovens, hoje, em África. Mas ainda assim, os jovens exprimem a sua fé com autenticidade e acreditam que a Igreja lhes pode ser de grande utilidade na realização do seu desejo por uma maior participação na vida da Igreja e da sociedade.