O quanto a Igreja está disposta a deixar-se "perturbar" pelos sonhos dos jovens e a caminhar com eles para realizá-los, com novidade e beleza? É o que se pergunta ao Sínodo hoje, na conclusão da reflexão sobre a terceira parte do Instrumentum laboris.
Para a Igreja é necessária – lê-se em alguns dos 14 Relatórios dos Círculos Menores - uma conversão pastoral e missionária que não seja um mero exercício técnico, mas uma exigência do seguimento de Cristo; uma conversão voltada à renovação da própria Igreja para aspirar a ser mais, a servir mais. Com efeito, o sonho do Sínodo é uma Igreja mais em conformidade ao Evangelho. E uma contribuição essencial para implementar tal conversão vem precisamente dos jovens: eles - sublinham os Padres Sinodais – não devem ser somente um objecto "receptor" preferencial da acção pastoral, mas também sujeitos protagonistas e participantes ativos nos processos de tomada de decisão, em uma óptica de corresponsabilidade e colegialidade, porque eles têm algo precioso para oferecer, com o qual o Senhor pode operar milagres.