Dom Eugénio Dal Corso, da Congregação dos Pobres Servos da Divina Providência, foi ordenado padre á 7 de Julho de 1953, em Verona (Itália), sua terra natal.
Chegou a Angola em 1986 para trabalhar como reitor no Seminário Diocesano do Uíge.
Já foi delegado dos Pobres Servos da Divina Providência e Professor de Filosofia.
Foi nomeado bispo em 1995 pelo Papa João Paulo II, foi Bispo de Saurimo e administrador Apostólico de Cabinda. Em Fevereiro de 2008 foi nomeado Bispo de Benguela, substituindo Dom Óscar Braga, hoje também bispo emérito da Diocese, sendo o terceiro bispo da história da Diocese de Benguela, depois de Dom Armando Amaral dos Santos (1970-1973) e Dom Óscar Braga (1975- 2008).
Este Domingo 1 de Setembro o Papa Francisco anunciou a realização de um Consistório em 5 de Outubro, para a criação de 13 novos cardeais, em que Dom Eugénio foi indicado como Cardeal em Angola.
O Colégio Cardinalício tem 118 eleitores (57 dos quais criados por Francisco) e 197 cardeais com mais de 80 anos, sem direito a voto num Conclave para eleição de um novo Papa. Dos cardeais eleitores, 50 são da Europa, 33 da América, 31 da África e Ásia e quatro da Oceânia.
As funções dos membros do Colégio Cardinalício vão, no entanto, para além da eleição do Papa: qualquer Cardeal é, acima de tudo, um conselheiro específico que pode ser consultado em determinados assuntos quando o Papa o desejar, pessoal ou colegialmente.
Como conselheiros do Papa, os cardeais actuam colegialmente com ele através dos Consistórios ordinários ou extraordinários, com a finalidade de fazer uma consulta importante ou tratar de outros assuntos de relevo.
Os cardeais são considerados "príncipes de sangue" e são tratados com o título de "eminência"; segundo os Tratados de Latrão, todos os cardeais que residem em Roma são cidadãos do Estado da Cidade do Vaticano.
E o novo cardeal a residir neste momento na comuna de caiundo, província do kuando kubango já reagiu, vamos a reportagem de Marcolino Chiungue
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