Oração, lágrimas, tristeza, e muita gratidão foi o que as várias personalidades que estiveram esta Sexta-feira na Sé Catedral de Benguela apresentaram para prestarem a última homenagem ao Bispo emérito de Benguela Dom Óscar Lino Braga, que morreu nesta Terça-feira, 26 de Maio.
Antes do corpo chegar à Sé, onde estará até sábado, de manhã, em câmara ardente, várias centenas de pessoas, em silêncio, aproveitaram para se despedir de Dom Óscar Braga nas ruas por onde o cortejo percorreu, atravessando a cidade de Benguela, de “lés-a-lés”.
À entrada da ponte sobre o Rio Cavaco, um grupo de fiéis católicos, alguns trajados com panos das paróquias, e de outras denominações religiosas esperavam o carro funerário. E foi num misto de tristeza e saudade que se despediram daquele que ordenou 300 padres e consagrou três bispos, Dom Nambi, Dom Mário Lukunde e Dom Emílio Sumbelelo.
A casa das Monjas Dominicanas do Mosteiro “Mãe de Deus”, nos arredores do Rio Cavaco, presente em Benguela há mais de 40 anos e que Dom Óscar sempre visitava, foi o primeiro ponto de paragem e de homenagem da urna, escoltada por agentes policiais.
O governador provincial de Benguela, Rui Falcão, ladeado pelos vice-governadores provinciais, administradores municipais, deputados e políticos, assistiu à entrada da urna para a Sé Catedral e, entre lágrimas, rendeu uma sentida homenagem a Dom Óscar Braga.
A urna contendo os restos mortais de Dom Óscar Braga está a ser velada na igreja da Sé Catedral, local onde nos próximos tempos serão sepultados definitivamente as ossadas do bispo, após processo de exumação e transladação do cemitério velho da Camunda.
O funeral acontece neste Sábado 30 de Maio.