O Papa agradeceu este Domingo a todos os que acompanharam e continuam a ajudar os doentes durante a pandemia de Covid-19.
“Saúdo com gratidão os representantes da Pastoral da Saúde da Diocese de Roma, pensando nos muitos sacerdotes, religiosas, religiosos e leigos que estiveram e estão ao lado dos doentes, neste período de pandemia”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ângelus.
“Obrigado pelo que fizeram e pelo que estão a fazer. Obrigado”, acrescentou, perante centenas de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.
Na sua reflexão dominical, Francisco sublinhou a importância da leitura da Bíblia, em particular dos Evangelhos, na vida dos católicos.
“Tragam sempre com vocês uma edição de bolso dos Evangelhos, na mala, e leiam cada dia uma passagem, para que se habituem a ler a Palavra de Deus e perceber bem qual é a semente que Deus oferece e pensar com que terra a recebo”, recomendou aos presentes.
A intervenção partiu da passagem do Evangelho lida hoje nas igrejas de todo o mundo, a “parábola do semeador”, que lança a semente da Palavra de Deus em quatro solos diferentes.
“Podemos fazê-lo como um caminho, onde as aves vêm imediatamente e comem as sementes. É a distracção, um grande perigo do nosso tempo”, indicou o Papa.
Francisco falou também no solo pedregoso, do entusiasmo momentâneo que acaba por ser superficial: “Nele a semente brota depressa, mas também seca rapidamente, porque não consegue criar raízes profundas”.
“Podemos ainda acolher a Palavra de Deus como um solo onde crescem arbustos espinhosos. E os espinhos são o engano da riqueza, do sucesso, das preocupações mundanas… Aí a Palavra permanece sufocada e não dá fruto”, acrescentou.
Para ser um “bom terreno”, disse Francisco, é preciso acolher esta Palavra e colocá-la em prática “na vida quotidiana”.