Reunidos na Primeira Assembleia Plenária de 2021, os Bispos da Conferencia Episcopal de Angola e São Tomé, rezaram uma missa de acção de graça no Santuário da Muxima.
D.Eugénio, nasceu a 16 de Maio de 1939, numa cidade da Itália chamada Grezzana.
Em 1986, após 11 anos de ministério na Argentina, pediu para partir para Angola, onde os Pobres Servos da Divina Providência concordaram em dirigir o seminário da diocese de Uíje, no norte do país, na fronteira com a República Democrática do Congo.
Em 1991 foi nomeado Superior Provincial da sua Ordem em Angola.
O Papa João Paulo II o nomeou bispo-coadjutor de Saurimo em 15 de Dezembro de 1995.
A consagração ocorreu em 3 de Março, na área externa do Hospital da Obra da Divina Providência de Luanda, pelas mãos do Arcebispo Félix del Blanco Prieto, núncio apostólico em Angola e pró-núncio de São Tomé e Príncipe, coadjuvado por Andrea Veggio, bispo-auxiliar de Verona e Pedro Marcos Ribeiro da Costa, bispo de Saurimo.
Após a resignação de Pedro Marcos Ribeiro da Costas, ele o sucedeu em 15 de Janeiro de 1997 no ofício de bispo de Saurimo.
Depois, no dia 18 de Fevereiro de 2008, o Papa Bento XVI o transferiu para a diocese de Benguela, no centro-sul do país. Dez anos depois, em 26 de março de 2018, ele renunciou ao cuidado pastoral devido à restrição de idade.
Forte na sua vocação missionária e ainda gozando de boa saúde, optou, no entanto, por não se retirar, mas continuar a trabalhar na linha da frente da Diocese de Menongue, uma das mais necessitadas de Angola.
Em 22 de Julho de 2018 o administrador apostólico, Pio Hipunyati, nomeou-o capelão do centro pastoral de Santa Josefina Bakhita de Caiundo, uma pequena comunidade da província de Kuando Kubango, no sul do país, a 130 quilômetros da capital. Anunciou que regressará imediatamente ao Caiundo para continuar a servir os mais pobres.
Em 1 de Setembro de 2019, o Papa Francisco anunciou que o criaria Cardeal no Outubro em que recebeu o barrete purpurado, o anel cardinalício e o título de Cardeal-presbítero de Santa Anastácia.
Tomou posse de sua igreja titular em 17 de Novembro do mesmo ano.
Por causa do limite de idade, ele não é elegível para votar em um conclave.
É o primeiro cardeal criado em sua congregação religiosa.
Dom Eugénio Cardeal Dal Corso, presidente da celebração, começou com uma passagem bíblica que referenciava a dedicação de Abraão a Deus
“A palavra é sempre um bem para nós, por isso devemos cumprir bem os ensinamentos dela”
Falando das virtudes Cardeais, são as principais virtudes de um Cristão que são Fé, Esperança e Caridade.
Falando da Fé ressalvou que devemos ter fé em tudo na vida.
A Caridade, tem que se praticar sempre é muito simples fazer a caridade até com o teu vizinho você tem que ter caridade.
Esperança, fala-se pouco desta virtude, temos que ter a esperança porque é a virtude que nos faz acreditar que existe uma vida eterna” essa vida aqui que estamos a viver e curtíssima, temos que ter esperança a vida eterna porque todos somos chamados a ela”
A virtude da Esperança é aquela que nos conduz para o caminho da vida eterna” procuremos irmão e irmãs essa virtude, esperemos que esses problemas todos que temos são curtos, porque a promessa de Deus é eterna”.
Para encerrar a homilia do seu Jubileu de parta, Cardeal Del Corso, fez referência a um livro que leu a mais de 50 anos e o que mais o chamou a atenção e que na história do livro havia 3 meninas que estavam a caminhar que representavam as 3 virtudes que caminhavam pela estrada, a que estava no meio era a esperança, e quando a fé e a caridade quisessem parar ou diminuir a sua caminhada, quem as fazia andar era a esperança, movia elas com as mão, puxava elas era a Esperança que animava a fé e a Caridade, neste livro de um católico Francês.
D. Eugénio Cardeal Dal Corso encerrou a sua homilia com uma frase” Eu não sou Angolano, sou Italiano, são 36 anos em Angola, me considero angolano, eu amo Angola e quero ficar aqui até que Deus me conceda a graça de partir para eternidade”.
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