O Papa recebeu, esta quarta-feira, um presente muito pouco usual. Um grupo de motards, que está em Roma para festejar os 110 anos da criação da marca Harley Davidson, ofereceu a Francisco duas motas desta marca, segundo a agência americana Catholic News Service. No Domingo os motards já receberam autorização para estacionar as suas motas na avenida principal que vai dar à Praça de São Pedro, onde serão benzidas pelo Papa.
Antes, tinha sido a vez do Papa surpreender, ao pedir aos fiéis reunidos na praça de São Pedro para entoar com ele: “Deus é mais forte que o mal”
Agradado com o que estava a ver, Francisco pediu à multidão para continuar, sendo correspondido pelos fiéis de forma entusiástica.
A frase do Papa veio no contexto da sua reflexão para este audiência-geral, durante a qual pediu, também, a quem o ouvia para rezar por alguém de quem não gostam. “Vamos tentar algo hoje. Digam a Deus com quem é que estão zangados e rezem por essa pessoa. Façam-no hoje”, insistiu, afirmando que este é "um primeiro passo em direcção ao amor”.
Segundo o Papa, a Igreja deve um lugar onde “todos podem experimentar a misericórdia de Deus, sentir-se bem acolhido, amado, perdoado e encorajado”. Francisco disse ainda que “a Igreja é o lugar do Povo de Deus, o povo é que pertence a Deus, não é Deus que lhes pertence”.
À imagem do que tinha feito na semana anterior, o Papa evocou também o tema do dia, recordando que esta quarta-feira é dedicada ao combate ao trabalho infantil, “um problema que cresce, sobretudo em países pobres”.
Francisco comparou o trabalho infantil a uma forma de escravatura, e insistiu: “Todas as crianças têm o direito a brincar, estudar, rezar e crescer no seio das suas famílias, num ambiente de harmonia, amor e serenidade”.