A expectativa é grande sobre a visita do Papa à Terra Santa. Uma viagem intensa de três dias, a começar no sábado com primeira etapa na Jordânia.
A expectativa é grande, sob vários pontos de vista, a começar pelo ecuménico: será certamente histórico o encontro que o Papa Francisco vai ter com o Patriarca Bartolomeu de Constantinopla, no Santo Sepulcro.
Está também prevista a assinatura de uma declaração conjunta, que vai deixar marcas no diálogo com o mundo ortodoxo, como aconteceu no encontro que houve há 50 anos, entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras – esta, aliás, a razão principal da visita de Francisco à Terra Santa.
Mas há ainda uma perspectiva inter-religiosa importante e em que o principal destaque vai para a novidade de quem vai a bordo do avião, lado a lado, com Francisco: o rabino Abraão Skorka e o professor muçulmano Omar Abbud – ambos argentinos e velhos amigos de Bergoglio dos tempos de Buenos Aires.
Não menos importante será a atenção e o apoio que o Papa vai dar aos cristãos da Terra Santa, quase todos árabes palestinianos – uma clara minoria com graves dificuldade de liberdade religiosa.
Ingredientes de uma visita curta e muito intensa que Francisco já disse ser de carácter estritamente religioso e, sobretudo, destinada a construir a paz.