O Papa Francisco deu início nesta segunda-feira na Casa de Santa Marta, no Vaticano, à sexta reunião do Conselho dos Cardeais criado para apoiar o “governo da Igreja universal” e para preparar a reforma da Cúria Romana.
De acordo a sala de imprensa da Santa Sé, o encontro daquele organismo, “recentemente reforçado com o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin”, vai prolongar-se até esta quarta-feira.
Nomeado pelo Papa em abril de 2013, o Conselho de Cardeais é ainda composto por D. Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, Honduras, e presidente da Cáritas Internacional; D. Giuseppe Bertello, presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano; D. Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago do Chile, e D. Oswald Gracias, arcebispo de Bombaím, na Índia.
Integram também os trabalhos D. Reinhard Marx, arcebispo de Munique e Freising (Alemanha); D. Laurent Monsengwo Pasinya, arcebispo de Kinshasa, na República Democrática do Congo; Sean Patrick O’Malley, arcebispo de Boston, nos EUA, e George Pell arcebispo de Sydney, na Austrália.
O organismo conta como secretário D. Marcello Semeraro, bispo da diocese italiana de Albano.
Nas cinco reuniões anteriores, em outubro e dezembro de 2013, fevereiro, abril e julho deste ano, os membros do Conselho refletiram em conjunto com o Papa Francisco sobre a estrutura económico-organizativa da Santa Sé, com particular destaque para a situação do Instituto para as Obras de Religião, mais conhecido como Banco do Vaticano.
Em causa está também o aperfeiçoamento do documento que regulamenta atualmente a Cúria Romana - os organismos centrais (dicastérios) da Santa Sé - a constituição 'Pastor bonus', assinada por João Paulo II a 28 de junho de 1988.