A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) promove este domingo uma jornada de oração e jejum pela paz na Síria e no Médio Oriente, a pedido do patriarca greco-melquita de Antioquia.
“A tragédia que vivemos atualmente nos territórios da região é a mais grave desde a II Guerra Mundial. Não sabemos o que fazer perante esta grande dor e sofrimento de todas as comunidades cristãs e muçulmanas do nosso povo. Todos foram afetados pela pobreza, fome, frio, falta de roupa, doenças, sofrimentos e invalidez”, escreveu o patriarca Gregorios III.
No apelo divulgado pela AIS, o responsável religioso, que esteve em Portugal em 2014, diz “basta! basta! basta de guerra na Síria!” e acredita no poder da oração, por isso, apela a um dia de “solidariedade pela Síria, um dia de oração pela esperança e a paz na Síria”.
No sítio online, a fundação pontifícia recorda que foi no dia 15 de março de 2011 que começaram as manifestações na cidade de Deraa, a cerca de 100 quilómetros da capital Damasco.
“Hoje, a situação de milhões de pessoas na Síria é catastrófica, e com o alargamento do conflito aos países vizinhos, está ainda mais descontrolada, especialmente quando a atenção da comunidade internacional diminuiu sensivelmente”, contextualiza.
A AIS revela que desde o início da guerra já enviou 6,3 milhões de euros e atualmente “proporciona” ajuda de emergência às famílias de Hasseke, Aleppo, Homs, Vale dos Cristão entre outras zonas com alimentos, medicamentos, cuidados médicos e roupas para além de despesas com aquecimento e eletricidade.
“Tudo isto alivia de imediato mas, lamentavelmente, não põe um fim à guerra”, alerta.
Para além da oração e do jejum pela paz na Síria e no Médio Oriente, a AIS pede que se acenda uma vela virtual e revela que este domingo vai acender também uma vela no Santuário de Fátima que vai simbolizar as adesões online.
Neste dia, a fundação promove também uma Missa “pedindo especialmente pela Paz na Síria”, a partir das 17h00, na Igreja do Colégio de São Vicente de Paulo, no Campo Grande em Lisboa.