O Papa entra esta Terça-feira em Quito o terceiro dia da viagem ao Equador com uma reunião com bispos equatorianos antes da Missa no Parque do Bicentenário (da independência), às 10h30 locais (16h30 em Luanda).
Nesta celebração eucarística vai ser entoada uma antiga melodia inca e proclamada uma leitura em Quéchua, por um leitor indígena.
À tarde há um encontro com o “mundo da Escola e da Universidade” na Pontifícia Universidade Católica do Equador e outro com representantes da sociedade civil, na igreja de São Francisco, num dia que se encerra com uma visita privada do Papa à “Iglesia de la Compañia”, jesuíta.
Ainda hoje começa em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, o encontro dos movimentos populares que Francisco vai encerrar na segunda etapa desta viagem à América Latina, com o tema ‘Terra, casa e trabalho. Direitos sagrados. Bens primários’.
Para o cardeal Peter Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz - que juntamente com a Academia Pontifícia das Ciências Sociais colabora para a realização deste evento - trata-se de um acontecimento particularmente significativo.
“No contexto desta viagem, [o encontro] serve sobretudo para despertar: despertar os governos e as consciências. Porque é que existem tantos cidadãos que, apesar da presença de estruturas e de um governo democrático, se encontram nesta situação de marginalização?”, precisou.
Em Santa Cruz de la Sierra, cidade industrial da Bolívia, vão estar reunidos mais de 1500 delegados, a maioria provenientes do Brasil e da Argentina, mas também do Chile, Costa Rica, Colômbia, Haiti, República Dominicana, México, Equador, El Salvador, Estados Unidos da América, Índia, Quénia, Itália, entre outros.