O cardeal John Njue, arcebispo de Nairobi, espera que a visita do Papa ao Quénia, que se inicia esta quarta-feira, ajude o país na luta contra o terrorismo.
A 11ª visita internacional do pontificado e primeira viagem de Francisco a África, começa em Nairobi, meses depois da morte de cerca de 150 universitários cristãos, num ataque da milícia islamita Al-Shabab, em Garissa, a 2 de abril.
“A visita de Francisco reforçará a nossa determinação em combater o terrorismo e encorajar o espírito de tolerância religiosa e coesão em todo o mundo”, refere cardeal John Njue em declarações ao jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.
Segundo o arcebispo de Nairobi, o Papa “vem animar a África na esperança e na fé, para encorajar e motivar o mundo, porque nem tudo está perdido”.
A segunda etapa da viagem é o Uganda, “terra de mártires”, como assinala o arcebispo de Campala, D. Cyprian Kizito Lwanga.
No sábado, Francisco vai deslocar-se aos dois santuários dedicados aos mártires ugandeses, 22 católicos e 10 anglicanos, e preside à Missa pelos Mártires de Uganda na área do santuário católico, com cerca de 200 mil pessoas.
Já o arcebispo de Bangui, capital da República Centro-Africana, D. Dieudonné Nzapalainga, elogia a “mensagem de paz que diz respeito a todas as religiões, etnias e tribos” que o Papa vai trazer consigo.