Igreja saúda o 39º aniversário episcopal do Cardeal Alexandre do Nascimento

Igreja saúda o 39º aniversário episcopal do Cardeal Alexandre do Nascimento

O cardeal do Nascimento foi ordenado bispo num dia a 31 de Agosto de 1975, na Diocese de Malanje e é devoto a Nossa Senhora.

No Discurso Directo na ecclesia, a 6 de Março de 2012, nos seus 87 anos de idade, sua eminencia fala da trajetória pessoal como um livro para a nova geração de clérigos para Angola e deixou uma mensagem, “se sentir a voz de Deus chama-los para serem padres recebem esse chamamento com as duas mãos, Jesus cristo é o melhor dos homens e é Deus, estou arrependido dos meus pecados e não de ser padre”.

Dom Alexandre nessa entrevista recordou a missão dos bangalas, a 12 de Abril de 1939, quando deixou a sua terra natal para essa missão, falou da experiencia no seminário que foi inédita e bastante marcante.

Em 1952 foi ordenado padre em Roma, e regressando a Angola celebrou a primeira missa em Malanje e naquela época as missas eram celebradas em latim, mas a pregação não foi em Latim adianta Dom Alexandre Cardeal do Nascimento.

Tornou-se professor de Teologia Dogmática no Seminário Maior de Luanda. Quando começou a guerra civil angolana, em 1961, exilou-se em Lisboa, de onde voltaria dez anos depois.

Ordenado bispo em 31 de Agosto de 1975, na Diocese de Malanje, em 1977, e nomeado Arcebispo de Lubango, sendo elevado a cardeal em 2 de Fevereiro de 1983 pelo Papa João Paulo II, durante esse período, serviu como administrador apostólico da Diocese de Ondjiva, de 1977 a 1986.

De 1990 a 1997 foi presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, CEAST.

Foi arcebispo de Luanda de 16 de Fevereiro de 1986 a 23 de janeiro de 2001, quando resignou-se.

Têm várias obras publicadas tais como:

     Do Homem sem Fé  

     Suas possibilidades e limites

     Segundo Francisco Suarez” (ensaio);

     Sobre o Belo e a Moral

     Carta aos novos”; “Como li o Livro de Rute

     Comentário exegético” (1981);

     A experiência constitucional da Itália moderna” (1968);

     Caminhos de Esperança” (1992);

     Livro de Ritmos” (poesia)  

     Discursos e Imagens” (2002).

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