A Assembleia acontece na casa de Refontalizaçao das Irmãs Muximanas, nos Ramiros, Benfica e os temas abordados são:
-Jubileu de ouro das Dioceses, Saurimo, Sumbe, Menongue e Ondjiva.
-Relatório das comissões Episcopais
-Novo Triênio Pastoral da CEAST 2024-2027, triênio dos ministros ordenados e da vida consagrada, e por fim Eleição da nova direção da CEAST.
Salientar que a conferência de imprensa acontece no dia 28, Sábado as 12h.
Coube a Dom José Manuel Imbamba, Presidente da CEAST, proferir o discurso de abertura, que aproveitou o momento para agradecer aos prelado católico de Angola e a toda comunidade Cristã pelo apoio e colaboração durantes os 3 anos de trabalho no seu mandato que termina com a Eleição do novo presidente da CEAST, neste Sábado 28 de Setembro.
Num olhar voltado as questões Sociais, Dom Imbamba fez as seguintes questões: “As nossas consciências, estão mesmo tranquilas com o tipo de conhecimentos e políticas partidárias que estamos a defender e a difundir? Os nossos raciocínios estão mesmo ao serviço do bem das pessoas, da pátria, da reconciliação, da justiça e da paz? Estamos mesmo a trabalhar afincadamente para a felicidade e realização de todos os Angolanos? As nossas inteligências e vontades estão mesmo ao serviço da verdade e do bem de todos? As portas dos 50 anos de independência, não é chegada a hora de soltarmos a política e as inteligências das amarras e artimanhas partidárias para estarem simplesmente ao serviço do bem dos cidadãos e da pátria? Não é chegada a hora de enterrarmos de uma vez por todas a carga histórica negativa e vingativa que habita em nós e ofusca e condiciona a nossa acção política e o brilho das nossas realizações e da nossa reconciliação autêntica? Não é chegada a hora de nos consagramos a análises objectivas do que cientificas da nossa realidade, libertas da autocomplacência e revanchismos partidários. Não é chegada a hora de lançarmos novos sonhos, novos ideais e novas bases culturais, políticas e valorativas para uma Angola nova de todos e para todos? É normal partidarizarmos tudo? Pessoas, reflexões, Instituições, conhecimentos e pensamentos? É normal vivemos dos horripilantes actos de violência e de abuso contra menores e pessoas vulneráveis no ceio das famílias e noutras instituições, quando podemos e devemos fazer mais e melhor? É normal assistirmos impávidos a actos horrorosos contra a dignidade humana, praticados em nome de Deus e da religião e/ou a troco de dinheiro? É normal assistirmos à degradação dos nossos bons hábitos, usos e costumes, de sã convivência, diálogo, acolhimento, respeito mútuo, solidariedade e fraternidade? É normal vermos se remorsos, os princípios básicos de ética e deontologia a serem pisoteados? A luz destas interrogações inquietantes, convido-vos: A fazermos todos o nosso exame de consciência, a assumirmos contritas as nossas culpas, com o propósito de emenda e renovação, convido as nossas lideranças políticas ou partidárias a nunca romperem as linhas de diálogo para os consensos que se impõem em prol do bem de todos, nesta hora em eu todos somos necessários.
De facto, urge a nossa renovação espiritual, cultural e política, urge a necessidade da formação da consciência para cidadania, urge a elevação da nossa autoestima enquanto cidadãos deste belo e acolhedor país.
Vamos acompanhar o discurso na íntegra.
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