
Na Diocese de Cabinda, Dom Belmiro Chissengueti celebrou a Quarta-feira de Cinzas na Paróquia do Espirito Santo.
O tempo da Quaresma que teve início com a Quarta-feira de cinzas é tido como um tempo de penitência mas também tempo de misericórdia e esperança.
A tradição da igreja pede que antes de iniciar o tempo da Quaresma os cristãos devolvam a igreja os ramos que levaram no Domingo de Ramos, para que sejam queimados e na Quarta-feira de cinzas eles recebam essas cinzas lembrando a cada um de nós (lembra-te homem que és pó e ao pó voltaras)”.
O tempo quaresmal é a ocasião de graça que nos aponta para pascoa onde temos 3 principais almas, a oração e escuta da palavra de Deus, o Jejum para podermos ajudar os outros e a luta contra o mal a qual nunca se vence sem esta presença amorosa da graça do Senhor.
“O jejum que nos pedem aqui é deixar de ser fofoqueiro, deixar de bisbilhotar a vida dos outros, jejum de roubar o que não nos pertence, jejum de manter a cidade limpa, de colocar o lixo no contentor, de pagar energia e não fazer puxadas, jejum da busca da verdade, jejum de atender bem as pessoas, principalmente nas repartições públicas, jejum de fazer bem aos irmãos, e tantos outros, esse é o jejum necessário que devemos fazer neste período quaresmal.
Dom Belmiro alertou por outro lado que muitas vezes a verdade sobre os nossos pecados, vem do nosso inimigo.
Quanto ao jejum recomendado em tempo quaresmal, o bispo de Cabinda lamentou que os angolanos vivam há bastante tempo, um jejum, forçado pela pobreza que graça as famílias.
Por este facto fala do jejum que hoje nos é pedido, que passa por ter práticas que não manchem, social, económica e politicamente o país, como o espírito de corrupção, que muitas vezes nasce nas famílias.
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