Bento XVI chegou hoje a Berlim para a sua terceira viagem à Alemanha desde que foi eleito Papa, em 2005, uma iniciativa que tem, pela primeira vez, caráter de visita de Estado.
No aeroporto, o Papa foi recebido pelo presidente alemão, Christian Wulff, e pela chanceler Angela Merkel, para além de outras autoridades civis e religiosas e uma representação de católicos da Alemanha.
Bento XVI foi acompanhado para a sala de honra do aeroporto de Berlim por Wulff e Merkel, seguindo depois, num automóvel fechado, para o Castelo de Bellevue, residência oficial do chefe de Estado alemão, onde vai decorrer a cerimónia de boas-vindas, pelas 11h15 locais (menos uma em Lisboa), seguida de uma visita de cortesia ao presidente alemão.
O Papa enviou telegramas aos chefes de Estado dos países sobrevoados pelo voo que o levou à Alemanha (Itália, Áustria e República Checa), deixando votos de uma "renovação ética cada vez mais intensa" para a República italiana.
Às 12h50 decorre um encontro com a chanceler Angela Merkel, na sede da conferência episcopal alemã em Berlim, antes do discurso no parlamento federal, à tarde, um gesto que gerou protestos de alguns partidos da oposição.
Para o representante diplomático do Vaticano na Alemanha, D. Jean-Claude Périsset, estas reações à visita de Bento XVI demonstram desconhecimento do que "representa a pessoa do Papa".
"Espero que os protestos decorram dentro dos limites do que é correto, tendo em conta que o convite partiu do próprio parlamento. Caso contrário, manifestar-se-ia uma atitude intolerante", alerta o núncio apostólico em Berlim, falando à Rádio Vaticano.
O embaixador da Alemanha junto da Santa Sé, Walter Jürgen Schmid, reforça a ideia de que "a visita do Papa é uma visita de Estado, uma visita oficial", o que significa que "acontece a convite do presidente da República" alemã, considerando o discurso no Bundestag como um "acontecimento extraordinário".
Bento XVI recebe depois representantes da comunidade judaica - em 2005, na visita a Colónia, o Papa visitara a sinagoga local.
O primeiro dia da visita papal conclui-se com uma missa, às 18h30, no Estádio Olímpico de Berlim, cidade com apenas 7% de católicos (dados do Vaticano), onde se esperam mais de 70 mil pessoas.
O Papa alemão esteve na sua terra natal em 2005 (Jornada Mundial da Juventude em Colónia) e 2006 (visita à Baviera, região onde nasceu).
Esta terceira viagem à Alemanha, a 21ª de Bento XVI ao estrangeiro (16ª na Europa), conta com passagens por Berlim, Erfurt, Etzelsbach e Friburgo, tendo como lema 'Onde há Deus, há futuro'.
Antes de voar até Erfurt, na sexta-feira, Bento XVI vai encontrar-se, ainda em Berlim, com representantes da comunidade muçulmana na Nunciatura Apostólica [embaixada da Santa Sé].
Em Erfurt, capital da Turíngia, no leste do país, o Papa começa por visitar a catedral católica, reunindo, pelas 11h45, com representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã no antigo convento dos Agostinhos, onde viveu Martinho Lutero (1483-1546), antes de promover a reforma que o levou à separação de Roma.
O sábado inicia-se com a missa no Domplatz de Erfurt, às 09h00, partindo o Papa para Friburgo, onde visita a catedral católica pelas 14h00 e saúda os cidadãos, na Münsterplaz.
Às 19h00, na Feira de Friburgo, o Papa preside a uma vigília de oração com os jovens.
O dia final da visita começa com uma missa no aeroporto turístico de Friburgo, pelas 10h00.
A chegada a Roma está prevista para as 20h45 de domingo, após seis voos, 12 discursos, três homilias, duas saudações e mais de 2750 quilómetros percorridos em 84 horas e meia.
No aeroporto, o Papa foi recebido pelo presidente alemão, Christian Wulff, e pela chanceler Angela Merkel, para além de outras autoridades civis e religiosas e uma representação de católicos da Alemanha.
Bento XVI foi acompanhado para a sala de honra do aeroporto de Berlim por Wulff e Merkel, seguindo depois, num automóvel fechado, para o Castelo de Bellevue, residência oficial do chefe de Estado alemão, onde vai decorrer a cerimónia de boas-vindas, pelas 11h15 locais (menos uma em Lisboa), seguida de uma visita de cortesia ao presidente alemão.
O Papa enviou telegramas aos chefes de Estado dos países sobrevoados pelo voo que o levou à Alemanha (Itália, Áustria e República Checa), deixando votos de uma "renovação ética cada vez mais intensa" para a República italiana.
Às 12h50 decorre um encontro com a chanceler Angela Merkel, na sede da conferência episcopal alemã em Berlim, antes do discurso no parlamento federal, à tarde, um gesto que gerou protestos de alguns partidos da oposição.
Para o representante diplomático do Vaticano na Alemanha, D. Jean-Claude Périsset, estas reações à visita de Bento XVI demonstram desconhecimento do que "representa a pessoa do Papa".
"Espero que os protestos decorram dentro dos limites do que é correto, tendo em conta que o convite partiu do próprio parlamento. Caso contrário, manifestar-se-ia uma atitude intolerante", alerta o núncio apostólico em Berlim, falando à Rádio Vaticano.
O embaixador da Alemanha junto da Santa Sé, Walter Jürgen Schmid, reforça a ideia de que "a visita do Papa é uma visita de Estado, uma visita oficial", o que significa que "acontece a convite do presidente da República" alemã, considerando o discurso no Bundestag como um "acontecimento extraordinário".
Bento XVI recebe depois representantes da comunidade judaica - em 2005, na visita a Colónia, o Papa visitara a sinagoga local.
O primeiro dia da visita papal conclui-se com uma missa, às 18h30, no Estádio Olímpico de Berlim, cidade com apenas 7% de católicos (dados do Vaticano), onde se esperam mais de 70 mil pessoas.
O Papa alemão esteve na sua terra natal em 2005 (Jornada Mundial da Juventude em Colónia) e 2006 (visita à Baviera, região onde nasceu).
Esta terceira viagem à Alemanha, a 21ª de Bento XVI ao estrangeiro (16ª na Europa), conta com passagens por Berlim, Erfurt, Etzelsbach e Friburgo, tendo como lema 'Onde há Deus, há futuro'.
Antes de voar até Erfurt, na sexta-feira, Bento XVI vai encontrar-se, ainda em Berlim, com representantes da comunidade muçulmana na Nunciatura Apostólica [embaixada da Santa Sé].
Em Erfurt, capital da Turíngia, no leste do país, o Papa começa por visitar a catedral católica, reunindo, pelas 11h45, com representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã no antigo convento dos Agostinhos, onde viveu Martinho Lutero (1483-1546), antes de promover a reforma que o levou à separação de Roma.
O sábado inicia-se com a missa no Domplatz de Erfurt, às 09h00, partindo o Papa para Friburgo, onde visita a catedral católica pelas 14h00 e saúda os cidadãos, na Münsterplaz.
Às 19h00, na Feira de Friburgo, o Papa preside a uma vigília de oração com os jovens.
O dia final da visita começa com uma missa no aeroporto turístico de Friburgo, pelas 10h00.
A chegada a Roma está prevista para as 20h45 de domingo, após seis voos, 12 discursos, três homilias, duas saudações e mais de 2750 quilómetros percorridos em 84 horas e meia.