Apresentou esta terça-feira ao presidente cubano um conjunto de preocupações relativas à liberdade religiosa na ilha, em particular da comunidade católica, tendo pedido que o dia de Sexta-feira Santa seja reconhecido como feriado.
"O Papa recordou a importância que a Sexta-feira Santa tem para a Igreja Católica e para os católicos cubanos, pedindo a possibilidade de se reconhecer este dia como um dia feriado, um dia especial, tal como João Paulo II pediu o dia de Natal [na sua visita a Cuba, em 1998]", afirmou o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi, aos jornalistas, após a reunião de quase uma hora entre o Papa e Raúl Castro, em Havana.
O diretor da sala de imprensa da Santa Sé disse ainda esperar que a visita de Bento XVI promova avanços "no que se refere à vida da Igreja e ao bem de toda a sociedade".
"O Papa não é dono das leis de um país, nem das soluções políticas, económicas ou legislativas de um país. Por isso, não pode interferir de forma direta", sublinhou.
O padre Lombardi sublinhou que Bento XVI espera que haja a possibilidade de a Igreja exprimir o seu compromisso de forma diferente: "Quando falamos de liberdade religiosa, falamos do facto de a Igreja poder exprimir as suas potencialidades, inclusive no plano solidário e caritativo, no âmbito da sociedade para o bem comum da sociedade inteira".
Segundo a RR. Em entrevista à Rádio Vaticano, o sacerdote italiano referiu que no encontro com o presidente cubano, no Palácio da Revolução, foram abordadas "as condições atuais em que vive o povo de Cuba, a situação do país e, no que diz respeito ao Papa, naturalmente, as expectativas da Igreja para uma vida cada vez mais intensa".
Federico Lombardi sustentou que se tratou de um encontro "sereno e muito, muito cordial".
De acordo com o porta-voz do Vaticano, é preciso olhar também para lá das questões políticas e referir a "dimensão espiritual" da visita de Bento XVI, que ocorre num ano jubilar para a Igreja cubana, nos 400 anos da descoberta da imagem da Virgem da Caridade, padroeira da ilha, "um momento de graça profundamente religioso".
Este responsável comentou ainda a presença, em Cuba, do presidente venezuelano Hugo Chávez, agradecendo as palavras elogiosas que este dirigiu ao Papa e deixando votos de "felicidades para a sua saúde", dado encontrar-se na ilha para receber tratamentos por causa de um cancro.
RR/OC
"O Papa recordou a importância que a Sexta-feira Santa tem para a Igreja Católica e para os católicos cubanos, pedindo a possibilidade de se reconhecer este dia como um dia feriado, um dia especial, tal como João Paulo II pediu o dia de Natal [na sua visita a Cuba, em 1998]", afirmou o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi, aos jornalistas, após a reunião de quase uma hora entre o Papa e Raúl Castro, em Havana.
O diretor da sala de imprensa da Santa Sé disse ainda esperar que a visita de Bento XVI promova avanços "no que se refere à vida da Igreja e ao bem de toda a sociedade".
"O Papa não é dono das leis de um país, nem das soluções políticas, económicas ou legislativas de um país. Por isso, não pode interferir de forma direta", sublinhou.
O padre Lombardi sublinhou que Bento XVI espera que haja a possibilidade de a Igreja exprimir o seu compromisso de forma diferente: "Quando falamos de liberdade religiosa, falamos do facto de a Igreja poder exprimir as suas potencialidades, inclusive no plano solidário e caritativo, no âmbito da sociedade para o bem comum da sociedade inteira".
Segundo a RR. Em entrevista à Rádio Vaticano, o sacerdote italiano referiu que no encontro com o presidente cubano, no Palácio da Revolução, foram abordadas "as condições atuais em que vive o povo de Cuba, a situação do país e, no que diz respeito ao Papa, naturalmente, as expectativas da Igreja para uma vida cada vez mais intensa".
Federico Lombardi sustentou que se tratou de um encontro "sereno e muito, muito cordial".
De acordo com o porta-voz do Vaticano, é preciso olhar também para lá das questões políticas e referir a "dimensão espiritual" da visita de Bento XVI, que ocorre num ano jubilar para a Igreja cubana, nos 400 anos da descoberta da imagem da Virgem da Caridade, padroeira da ilha, "um momento de graça profundamente religioso".
Este responsável comentou ainda a presença, em Cuba, do presidente venezuelano Hugo Chávez, agradecendo as palavras elogiosas que este dirigiu ao Papa e deixando votos de "felicidades para a sua saúde", dado encontrar-se na ilha para receber tratamentos por causa de um cancro.
RR/OC