Bento XVI recordou hoje as pessoas atingidas pelos dois terramotos que abalaram o norte do Irão no sábado, deixando 250 mortos e mais de 2000 feridos, bem como as vítimas das inundações na China e Filipinas."Estes acontecimentos provocaram numerosas vítimas e feridos, milhares de desalojados e enormes danos materiais", disse o Papa, após a recitação da oração do Angelus no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, arredores de Roma, onde se encontra a passar o verão.
Destacando a violência dos desastres naturais, Bento XVI pediu que "não falte a estes irmãos" a "solidariedade" e o "apoio" de todos.
"Convido a que se unam na minha oração por quantos perderam a vida e por todas as pessoas provadas por tão devastadoras calamidades", referiu aos presentes.
O número de vítimas das inundações que esta semana afetaram Manila e outras 15 províncias do norte das Filipinas subiu para 85 mortos, a que se somam três milhões de afetados, revelaram hoje as autoridades filipinas.
Dez pessoas morreram e quatro continuam desaparecidas no nordeste da China, na sequência da tempestade que atingiu a província de Liaoning, segundo um balanço divulgado hoje pela agência Xinhua.
Além das catástrofes naturais, a intervenção do Papa abordou uma passagem dos evangelhos em que Jesus fala de si próprio como "o pão que desceu do céu, capaz de manter a vida não por m momento ou uma parte do caminho, mas para sempre".
"Duvidar da divindade de Jesus significa opor-se à obra de Deus", acrescentou.
Bento XVI vai voltar a encontrar-se com os peregrinos na quarta-feira, solenidade litúrgica da Assunção da Virgem Maria.
OC
