Afirmar a identidade católica com linguagem e ferramentas profissionais tem de ser a norma para qualquer projecto editorial da Igreja Católica, tanto na imprensa escrita como nos da era digital.
No Congresso sobre a Imprensa Católica, que decorre em Roma por iniciativa do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais (PCCS), o debate evidenciou também a convicção de que, se nos projectos da imprensa católica aquela norma nem sempre é concretizada, quando em causa estão iniciativas digitais, utilizando as ferramentas da Internet, maior é o desafio da identidade e do uso adequado de linguagem própria desses meios.
Para o conseguir com êxito, os intervenientes no Congresso sugerem uma "conversão" às ferramentas de comunicação interactivas e um trabalho desenvolvido em rede.
O Presidente do PCCS Dom Claudio Celli defende que a imprensa católica deve enquadrar-se num jornalismo de vizinhança, capaz de dar voz a preocupações, desejos, projectos de pessoas que sejam, depois, os seus leitores e, por outro lado, sendo um "instrumento privilegiado no difícil dever de promover e fomentar uma compreensão intelectual da fé". Não só nas páginas dos jornais, mas também nas que forem escritas com linguagem multimédia nas da Internet.
Este foi o quinto Congresso da Imprensa Católica, realizado pelo Concelho Pontifício de Comunicação Social, para debater os media católicos em todo o mundo.
O congresso termina esta quinta-feira (dia 7 de Outubro), em Roma, na cidade de Vaticano.