A Diocese de São Tomé e Príncipe realizou esta Quarta-feira uma conferência de imprensa para tornar público a decisão de renúncia de Dom Manuel António Mendes do Santos do cargo de bispo, alegando cansaço como base da sua renúncia.
A conferência foi dada com finalidade de informar a todos os cristãos, os governantes e sociedade civil da Diocese a razão pela qual o Dom Manuel tomou a decisão de renunciar ao cargo.
- Manuel António disse que “começava a sentir algum cansaço” após 15 anos como bispo de São Tomé e Príncipe e defendeu que, na tradição da cultura de renovação de mandatos nas congregações religiosas, “uma pessoa que desempenha um determinado cargo não deve permanecer eternamente”.
“Ao fim de 15 anos, sendo uma igreja pequena em que tudo se centra no bispo, acabo por me sentir já bastante cansaço e portanto a necessitar de restaurar forças, reanimar a vida”, afirmou.
- Manuel António sublinha que “só leva coisas boas” de África, diz que “o povo são-tomense é um povo extraordinário” e sempre se sentiu “muito acarinhado” na diocese, que conhecia quando foi nomeado bispo.
“É bom reconhecermos as nossas capacidades e dizer que está na hora que outro venha e que não quero acabar esgotado completamente, mas ainda com energias para continuar a servir a Igreja, noutro lugar se for possível”, afirmou.
O bispo emérito de São Tomé e Príncipe vai permanecer na diocese até 28 de Agosto e, nos próximos dias, vai participar na Assembleia plenária da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST), que está a decorrer em Luanda.
Como administrador apostólico foi nomeado D. António Pedro Bengui, bispo auxiliar de Luanda, Angola.
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