Sob o lema” Vocação graça e missão” a Paróquia de Santa Isabel na zona da boa Esperança, município de Cacucao, diocese de Caxito acolheu no último Domingo a feira diocesana das vocações.
O evento foi antecedido por uma celebração eucarística presidida por Dom Maurício Camuto que na ocasião destacou o sentido do lema do dia mundial de oração pelas vocações e fez um convite aos pais e encarregados de educação como os primeiros pastores na educação das novas gerações.
“Hoje é o Domingo do bom Pastor, Domingo em que cada pai e mãe deve reflectir sobre a vida que tem levado sobre a sua missão, cada pai cada mãe, cada líder político ou religioso deve reflectir sobre o trabalho que tem feito sobre a sua missão, se tem ajudado ou não para que a sociedade leve uma vida melhor, viva em paz, harmonia e segurança”.
Dom Camuto disse que Jesus apresenta-se como protector e libertador do rebanho, protegendo durante a noite e conduzindo durante o dia as boas pastagens.
O bispo de Caxito encoraja os jovens a se dedicarem a formação e ao trabalho, recorda que a igreja e o país confiam nas novas gerações.
“ E a igreja caríssimo joven confia em vós, tende coragem, esperança, numa Angola melhor, mas esta Angola que precisa de vocês a partir de hoje com o vosso empenho, com o vosso espírito de sacrifício, com a dedicação aos estudos e ao trabalho”.
O Pastor do rebanho de Caxito disse que a vida não é fácil e os jovens tem de ter garra, força e coragem porque os bens não caem do céu, a felicidade a paz exige garra, sacrifício, esforço, dedicação e empenho, necessitamos de jovens angolanos corajosos e fortes cheios de esperança num futuro melhor” empenhai-vos na escuta dos ensinamentos de Jesus e estareis prontos, habilitados para construirdes uma Angola nova (essa Angola dos nossos sonhos), que ainda não a tens ainda não chegamos lá, aquela Angola de paz, de justiça de pão e trabalho para todos, aquela Angola onde as crianças não morreram mais por falta de assistência medica e medicamentosa, aquela Angola onde crianças e jovens não precisaram mais se prostituir para se alimentar e realizar os seus sonhos, aquela Angola onde não haverá mais crianças de rua que deambulam pelas ruas pedindo pão, pedindo esmolas para poder sobreviver, aquela Angola onde o angolano é respeitado e atendido nos seus mais básicos anseios e necessidades, aquela Angola onde não se é preso ou violentado por falar a verdade e reclamar direitos, aquela Angola onde o angolano é valorizado e lhe é dada toda a oportunidade de se realizar como pessoa humana sujeito de direitos e deveres, aquela Angola e onde não precisamos fugir abandonando os seus em busca de outras paragens para poder viver melhor”