Já decorre em Malanje os trabalhos da primeira plenária anual dos bispos da CEAST. Os pastores católicos vão analisar nestes dias a vida eclesial e social do país.
No discurso de abertura, o arcebispo de Saurimo e presidente da CEAST, começou por destacar os principais acontecimentos que marcaram a vida da igreja nos últimos tempos, tendo realçado, igualmente, o facto da igreja angolana estar a viver o último ano do triénio dedicado a criança.
Dom José Manuel Imbamba disse que foi notório o esforço na linha de uma maior sensibilização por parte dos sacerdotes, religiosos e religiosas e demais agentes da pastoral nas pregações e não só sobre a importância e urgência no cuidado e protecção de menores e no incentivo reforço da cultura da denúncia de injustificados e inadmissíveis abusos contra menores
“Não obstante os esforço que a sociedade tem feito no sentido de melhorar a qualidade de vida das crianças muito ainda tem de se fazer”, realçou o arcebispo.
Estando no terceiro e último ano do seu mandato como presidente da CEAST, Dom José Manuel Imbamba propôs uma reflexão sobre a beleza e o perfil da vida sacerdotal e religiosa.
“ A hora que nos toca a viver exige de todos nós uma renovação interior profunda”, afirmou o prelado.
Quanto a situação social e os desafios do país, Dom Imbamba, afirmou que Angola esta a correr o risco de transformar o escândalo da pobreza ou da miséria em cultura, o arcebispo sustentou os seus argumentos com base nos relatórios apresentados pelas dioceses que compõe a CEAST, assim como dos vários estudos feitos sobre a realidade social do país.
Tudo o que de ruim estamos a viver e a experimentar deve – se a uma profunda crise de ética disse o arcebispo.
Dom José Manuel Imbamba alimentou esperanças em dias melhores.
Angola corre o risco de transformar o escândalo da pobreza ou da miséria em cultura alerta Dom Imbamba durante a sessão de abertura da primeira plenária anual dos bispos da CEAST.