Sob Lema “Com Maria, vivamos na fé o ano da oração”, aconteceu nesta Sexta-feira a abertura de mais uma peregrinação ao Santuário da Muxima.
Celebrou a missa de abertura, Dom Filomeno do Nascimento Vieira Dias, Arcebispo de Luanda, concelebrada pelo Bispo de Viana, Dom Emílio Sumbelelo, Dom Manuel Linda, Bispo do Porto, convidado para esta peregrinação e vários sacerdotes.
Uma homilia bastante animada com cânticos Marianos, Dom Filomeno começou por falar “ Estamos em casa da mama, neste encontro comunitário, encontro Sinodal, encontro da família dos baptizados”.
Refletindo sobre Maria, a nossa mãe, o Arcebispo de Luanda falou da presença de Maria nas nossas vidas, que é uma vida com Cristo em Deus, a sua presença na realização dos desígnios de Deus, para a humanidade, para a criação.
“ O povo inteiro pergunta, o mundo inteiro pergunta, quem é Maria”
Uma menina do povo de Israel, esperou com todo coração pela atenção do seu povo, mas naquele coração de jovem filha de Israel havia um segredo que ela mesma não conhecia do desígnio do amor de Deus ela estava destinada a tornar-se a mãe do Redentor.
Dom Filomeno adiantou” falamos sobre Maria e nós que somos a igreja, qual é o amor que levamos aos outros? É o amor de Jesus que partilha, que perdoa, que acompanha, ou é o amor de inimigo, que não se sente, que não se toca, que não se vê, ou é um amor feito álcool, nem chegamos a tocar evapora, um amor forte e fraco, que segue simpatias, como disse o Papa Francisco, um amor que busca reciprocidade, um amor interesseiro, pedimos ao senhor que nos dê a sua graça, a sua força, como vemos em Maria a mãe da igreja se reflita em nossas vidas”.
O Arcebispo de Luanda fez questão de falar que ser peregrino é caminhar em direção a alguma coisa, ir ao encontro de alguma coisa, para se peregrino é um conjunto de gestos que exprimem numa convicção interior, uma verdade que nos mobiliza, que no coloca em acção positiva no tempo” nós que somos os filhos da mama que somos os seus devotos somos os seus peregrinos temos que ser aqueles que caminham com ela, pelos mesmos caminhos, pela mesma escolha, mesma ternura, mesma solidariedade, para com os outros homens nossos irmãos, ai esta a força do nosso peregrinar, do nosso caminhar, a força da nossa devoção”.
A finalizar o prelado adiantou que Maria é o modelo e exemplo da igreja, em Maria encontramos a perfeição da igreja, a primeira e verdadeira discípula de Cristo, Maria é modelo da virtude em particular de busca da vontade e da obediência de Deus.
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