O Bispo do Porto presidiu à missa de abertura da peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Muxima, no Sábado 1 de Setembro, pediu paz para Angola e para o mundo e convidou as autoridades locais a continuar a “fazer o bem”.
“Parabéns por aquilo que fazem ao serviço deste povo tão encantador. Nunca se cansem de fazer o bem, e tenham a certeza que, desde aquele pequeno cantinho que é Portugal, temos um especial afeto por este muito apreciado e admirado povo angolano”, disse D. Manuel Linda na sua homilia.
A peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Muxima, situado a 130 quilómetros de Luanda, nas margens do Rio Kwanza, decorre no primeiro fim-de-semana de setembro e reúne cerca de um milhão de pessoas.
A imagem de Nossa Senhora da Conceição, venerada no local e mais conhecida como Senhora da Muxima, que traduzido da língua nacional kimbundu quer dizer “Senhora do Coração”, tem uma grande devoção popular em Angola.
“É com os olhos emocionados e o coração cheio de alegria que observo esta imensa multidão de peregrinos que se juntou para louvar, agradecer e imitar a Virgem Santa Maria, sou apenas mais um que sente imenso gosto de se juntar a vós e de me fazer peregrino entre os peregrinos de Nossa Senhora da Conceição da Muxima, cujo título é não somente o mais venerado em Angola, mas, provavelmente, em toda a África”, disse D. Manuel Linda.
O bispo do Porto dirigiu uma saudação a todos os presentes, nomeadamente os “mais idosos e frágeis, portadores de uma tantas vezes sofrida história de vida”, os “casais que santamente vivem o seu matrimónio e zelosamente cuidam dos filhos”, aos “jovens, esperança da Igreja e do mundo” e as crianças que garantem que “há futuro”, e pediu a paz para o mundo.
“Ela intercede junto do Deus Todo-poderoso pelo bem dos seus filhos, pela paz nesta pátria e em todo o mundo, pela saúde dos doentes e frágeis, para que os jovens consigam a realização dos seus sonhos, para que as crianças cresçam saudáveis de corpo e alma, para que os pecadores se convertam, enfim, para que este nosso mundo seja já uma ténue imagem do que será o Reino de Deus em plenitude”, afirmou.
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