Menongue, crença na feitiçaria volta a ser destaque, no Cuangar e calai catequistas acusam-se mutuamente e fecham a capela.
O Bispo de Menongue Dom Mário Lukunde, faz um balanço positivo da sua recente visita pastoral aos municípios de Canguar e Calai, e falou dos principais desafios pastorais dos quais o fraco empenho dos jovens e a crença na feitiçaria que envolve alguns catequistas e evangelistas.
Durante a sua abordagem o prelado levou para os municípios a mensagem do Baptismo e na vida crista não basta esse sacramento pois existem outros” o baptizado que amiga que não vai a bênção do seu matrimónio este não vale nada, não tem fé ”-palavras de Dom Mário Lukunde.
O prelado constatou ainda que as principais dificuldades apresentados pelos fiéis católicos dos municípios de Calai e Cuangar centram-se sobre tudo na falta de fé e da preferência de muitos jovens desprezarem o sacramento do matrimónio.
Na sua visita pastoral o Bispo de Menongue, constatou o problema de um curandeiro que incitou os fiéis a não entrarem na capela sob pena de sofrerem um mal” o feiticeiro acusou o evangelista de matar e enterrar as crianças na capela, ameaçando que quem entrasse na capela receberia o mal” acrescentou o Bispo”as pessoas ficaram com medo fecharam o centro, ninguém la entra, ninguém reza, não a espaço para escuta da palavra, a vida cristã naquele centro esta parada”- palavras de Dom Mário Lukunde no fim da visita pastoral que efectuou aos municípios de Canguar e Calai.