Padre Julião missionário a 40 anos em Menongue partilha trajectória da sua vida pessoal com a história da diocese

Padre Julião missionário a 40 anos em Menongue partilha trajectória da sua vida pessoal com a história da diocese

Padre Tomas Julao é natural de Caconda-Huila, foi enviada a Menongue para ser Secretário do primeiro bispo em 1975, passados 40 anos nunca mais voltou a sua terra natal. É filho da terra e a sua vida se confunde com a história da igreja no Cuando Cubango.

Ao responder as questões colocadas pela ecclésia sobre a tragetoria da igreja o Pe. divide a história de Menongue em duas etapas fundamentais.

A tomada de posse de Dom Viti seguida do conflito armado e a entrada na diocese de Dom Queirós constitui o primeiro momento.

Aqui a igreja com escassos meios de trabalho lançou-se numa grande actividade humanitária, foram erguidas estruturas como a casa de apoio, a escola missionária conhecida como Escola do Guenha e o centro social de caritas.

A segunda fase da história da diocese corresponde a guerra pós eleitoral e o desafio da reconciliação reconstituído em mágoas que devem ser curadas.

O contexto parecia mais atróis porque os inimigos pareciam vizinhos uns dos outros provocando uma dor a todos os níveis repugnante, num país que parecia ter aprendido com as licções da primeira guerra.

O sacerdote diz que a guerra serviu de licção, que é impensável e até orgulhoso criar uma outra guerra. A superação da guerra passa por não criar espiríto de pessimismo e de revolta.

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