Sob lema: “não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização”, a diocese de Ndalatando acolhe de 14 à 16 deste mês a 5ª edição da peregrinação anual ao Santuário Nossa Senhora das Vitórias em Massangano.
A missa de abertura será hoje presidida por Dom Anastácio Kahango, bispo emérito auxiliar de Luanda e co-celebrada por vários sacerdotes. A ocasião será aproveitada também para a abertura das celebrações jubilares dos 150 anos da segunda fase da evangelização de Angola.
A cerimónia vai acontecer domingo durante a missa que vai marcar o encerramento da referida peregrinação anual ao santuário nossa Senhora das vitórias em Massangano, que será presidida pelo bispo diocesano, Dom Almeida Kanda.
O vigário paroquial Frei Lucas Monteiro, adiantando que o evento simboliza um acto de “verdadeira exaltação” da pessoa de Cristo.
Salientou ainda que a peregrinação constitui um verdadeiro espaço para o reencontro das famílias que em função dos temas agendados vão discutir e procurar as soluções para os principais problemas que afectam as famílias angolanas.
A abertura da peregrinação aconteceu esta Sexta-feira 14 de Agosto e encerra no domingo, dia 16, com a abertura do Jubileu da segunda fase da evangelização de Angola.
De salientar que na abertura do programa da peregrinação, aconteceu um acto de meditação subordinado ao tema, “a santidade do peregrino” a ser apresentado pelo pároco de Camabatela, Padre Ginga Andrade, de seguida acontecerá a sessão de terço e confissões e as 18h, a celebração eucarística que dá inicio a mais um momento de fé e oração que é peregrinação anual ao Santuário Nossa Senhora das Vitórias em Massangano, que será presidida pelo Bispo auxiliar emérito de Luanda, Dom Anastácio Kahango.
A vila de Massangano já foi a capital provisória de Angola durante a ocupação de Luanda pelos Holandeses, no reinado do capitão português, Paulo Dias de Novais, falecido e sepultado na mesma localidade. No local encontra-se ainda um cemitério onde jazem os restos mortais de 19 frades Capuchinhos, falecidos por doença, no reinado de Ngola Quiluange.
Situam-se ainda na vila, o tribunal e a casa de reclusão, a primeira câmara de Angola, o cruzeiro e praça dos escravos e a fortaleza de defesa dos portugueses contra a invasão dos holandeses, que seguiam pelo corredor do rio Kwanza.
O santuário de Nossa Senhora da Vitória, construído no século XVI, é o grande atractivo para os visitantes, nacionais e estrangeiros, beneficiou de obras de restauro nos últimos anos.