Em cerimónia presidida pelo Papa Francisco, esta segunda-feira na Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, Dom Filomeno do Nascimento Vieira Dias, Arcebispo Metropolita de Luanda, recebeu o Pálio das mãos do Papa Francisco.
Na homilia da solenidade o Papa Francisco frisou:
“Uma Igreja ou um cristão sem testemunho é estéril; um morto que pensa estar vivo, uma árvore ressequida que não dá fruto, um poço seco que não dá água”– afirmou o Santo Padre dirigindo-se em concreto, aos Arcebispos metropolitas exortando-os a serem homens de oração, fé e testemunho, “ sendo um testemunho que seja coerente”.
No contexto religioso, o pálio é mais comum na liturgia católica, sendo um dossel ou sobrecéu portátil, um tecido que é sustentado por quatro ou mais varas, usado em cortejos ou procissões para abrigar o sacerdote em questão ou o Sacramento que está sendo transportado.
O Pálio é ainda uma tira de tecido (parecida com um colarinho) usada sobre os ombros que representa um símbolo de poder e autoridade de um líder religioso do Catolicismo. Inicialmente era usado somente pelo Papa, mas a partir do século VI começou a ser usado também por Arcebispos metropolitanos.
Em Angola, têm o pálio, Dom Gabriel Mbilingi, Dom José de Queiroz Alves, Dom Benedito Roberto e Dom José Manuel Imbamba.