Aconteceu neste Domingo 12 a missa de encerramento da peregrinação Jubilar da Arquidiocese de Luanda no santuário da Muxima.
Sob presidência de Dom Filomeno do Nascimento Vieira Dias, durante a homilia que foi feita pelo Bispo Auxiliar de Luanda Dom Zeferino Zeca Martins, houve um momento em que foi feita uma oração de agradecimento a sua reverendíssima Dom Filomeno, Arcebispo de Luanda.
Presentes na celebração, Dom Anastácio Kahango, bispo auxiliarem emérito de Luanda, os vigários das 5 vigararias da arquidiocese, sacerdotes e religiosos.
Dom Zeferino começou a sua homilia com o lema do jubileu “ fica connosco senhor”.
Fez um breve historial da história do santuário, e dos seus antigos fieis que ao partirem ao para o santuário da Muxima levavam mas nunca saiam de mãos vazias.
Agradeceu em fraternidade Dom Joaquim Ferreira bispo de Viana onde se localiza o santuário da Muxima, e pediu intercessão da mama muxima a todos os fieis presentes no santuário.
“A nossa presença no santuário dedicado a Maria, oferecenos hoje uma oportunidade de agradecer a Maria a criação da nossa arquidiocese, obrigado o mãe por estares sempre no nosso itinerário e nos nossos caminhos”.
O Bispo auxiliar, acrescentou ainda que Muxima lugar de todos os Angolanos é a custodia e testemunhada historia do anjo Gabriel.
“ Meditamos neste grande mistério que o ventre de Maria foi o lugar onde Deus habitou”.
O prelado convidou aos fiéis a confiarem em Deus como Maria confiou, e pediu a todos para que tenha mais fé “ hoje vivemos uma crise de fé, e sem fé deixamos de confiar nas pessoas uns aos outros, surge depois o tribalismo que tanto dividi as pessoas e sociedades, o rancor, o ódio, a inveja, são os caminhos que podemos trilhar sem fé”.
Numa sociedade sem Deus e sem fé, os pais abandonam os seus filhos e os filhos os seus progenitores, acrescentou Dom Zeferino Zeca Martins Bispo auxiliar de Luanda.
“O aborto surge numa sociedade sem fé, sem fé facilmente se reconhece a união livre e os casamentos são meras aparências, onde depois surgem os casamentos de mesmo sexo, a violência domestica, fuga a paternidade” que mama Muxima nos ensina a confiar em Deus.