“ Eu quero esse nome o de Jesus Cristo” o nome que incorpora na companhia de tão grandes ícones do grupo dos 12 Apóstolos um que desde o ventre materno é coxo, que nasceu inteiramente no pecado se tivéssemos de fazer justiça a mentalidade daquele tempo”, Quero este nome do senhor que levanta o indigente, o miserável e fá-los andar, saltar e louvar o Senhor, “ Quero o nome de Jesus Cristo” que faz parar mesmo junto da porta do templo e olhar, fixar o olhar, olhar e reconhecer o olhar, que faz parar e ser olhado nos olhos, este nome que para lá de uma esmola ritual muitas vezes estéril sem olhos nos olhos, não sem interesses subtis hipocritamente ornamentado da o fundamental, este nome que permite enxergar no interior da pessoa humana, que chama a dignidade ferida, a felicidade encarcerada, o futuro escuro, a vida adiada, “ quero esse nome que permite ver a célula do fundo, célula chave da vida do e no ser humano”.
O novo bispo da Diocese do Uíge no seu discurso não deixou de falar da história deste dia “ teve um tempo a esta parte tenho me apercebido com mais clareza que sou um permanente vocacionado estou desafiado a sempre responder a dar um “ Sim” a toda uma história que já não é só minha, a percorrer toda uma geografia de espaços de existência e de tempo que longe de me levarem para lá trazem-me inevitavelmente para dentro de mim mesmo”
Um discurso de mais ou menos 25 minutos, onde também pode saudar em língua Kikongo os irmãos que vieram da Diocese do Uíge para assistir a Sagração Episcopal.
A hora está á de hoje é hora de fé, adianta o novo pastor do Uíge, hora do olhar fixo nos olhos de Deus, hora do olhar fixo dos olhos de Deus, pelo meio esta o nome, “ o Nome de Jesus Cristo” e em nome de Jesus Cristo que eu quero ver, que eu quero julgar, que eu quero agir” Em Nome de Jesus estou aqui e agora, eu era Nhanganga Tyombe, filho de filho de Tyombe Ndjai, meu pai não dava outros nomes eram apenas o da sua família e do seu mundo, eu era pastor, filho de pastores, sei o que é cheiro do gado já me senti farejado por ele, conheço o ruminar e o mungir dos bois, dormi ao relento, conheço o cantar das arvores nocturnas, da vida do campo nunca julguei passar, talvez mas ninguém julgasse, mas existem olhos como aqueles de São Pedro e do seu companheiro”.
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