O Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais produziu um documentário sobre o Concílio Vaticano II, de que a televisão italiana RAI vai transmitir um excerto a 11 de Outubro, 50 anos após a abertura da assembleia.
O filme, realizado em parceria com a Micromegas Comunicazione, "procura reconstruir o contexto histórico, teológico, cultural e emotivo" do Concílio que terminou em 1965, revela hoje o site do Conselho Pontifício, organismo integrado na estrutura central da Igreja Católica.
A Filmoteca do Vaticano disponibilizou 200 horas de gravações da época que incluem filmagens inéditas, testemunhos e documentários relativos ao Concílio e à sua organização.
O documentário mostra "os momentos mais significativos" da assembleia, "a longa fase de preparação e as modificações extraordinárias realizadas na Basílica de São Pedro, que foi excecionalmente preparada para sediar o evento".
Os principais temas e textos do Concílio são analisados com declarações recentes de 14 personalidades, entre cardeais, patriarcas e arcebispos, com o objectivo de perceber como o Vaticano II foi recebido em várias partes do mundo, explicou o presidente do Conselho Pontifício, o arcebispo italiano Claudio Maria Celli.
O trabalho oferece imagens dos lugares mais significativos da Cidade do Vaticano, como o Arquivo Secreto, a Biblioteca Apostólica, a Basílica de São Pedro, a Pinacoteca, a Capela Sistina, as colecções de arte, o Museu Missionário Etnológico e as grutas.
O prelado adiantou que o DVD pode ser adaptado em duração e conteúdo às necessidades das Conferências Episcopais e dioceses que o queiram adquirir.
O Ano da Fé, que também se inicia a 11 de Outubro e se prolonga até 24 de Novembro de 2013, constitui "ocasião para narrar e documentar os grandes temas discutidos durante o Concílio Vaticano II", refere a página do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais.
O DVD vai ser dado a conhecer aos participantes no Sínodo dos Bispos dedicado ao tema 'A nova evangelização para a transmissão da fé cristã', que decorre de 7 a 28 de Outubro no Vaticano.
RJM