Presenças recorde no Sínodo. Com os 262 participantes alcança-se o número mais alto na história de todas as assembleias: são nove os padres sinodais a mais em relação à precedente assembleia ordinária de 2008. Mas são mais de 400 as pessoas que «estão para começar a grande aventura do Sínodo», calculando o pessoal técnico, os assistentes, os adidos da imprensa e os tradutores. Para o arcebispo Nikola Eterović, secretário-geral do Sínodo dos bispos, «também no aumento do número dos participantes se reconhece o compromisso de todos por dar uma grande contribuição à missão da nova evangelização para a transmissão da fé cristã». Para traçar o perfil da assembleia, na manhã de sexta-feira 5 de Outubro, o prelado encontrou os jornalistas para um briefing na Sala de Imprensa da Santa Sé. Apresentando os padres sinodais, o secretário-geral acentuou que 103 provêm da Europa; 63 da América; 50 da África; 39 da Ásia e 7 da Oceânia.
Durante o briefing, o jesuíta Federico Lombardi, director da Sala de Imprensa da Santa Sé, anunciou que são 69 os padres conciliares ainda vivos. E que pelo menos «uns doze estarão presentes na missa de 11 de Outubro na praça de São Pedro para a abertura do Ano da fé». Além disso «na manhã de sexta-feira 12 – explicou – os padres conciliares concelebrarão a missa junto do túmulo de São Pedro. A seguir, às 12.30, serão recebidos em audiência pelo Papa». Alguns, acrescentou, «não poderão estar presentes por motivos de idade – os três mais idosos completaram 102 anos – e de saúde».
No momento, especificou o director da Sala de Imprensa, doze confirmaram a sua presença: o cardeal Francis Arinze, o cardeal Serafim Fernandes de Araújo, o arcebispo Hilarion Capucci e os bispos José Ramalho de Alarcón Santiago, Yves-Georges-René Ramousse, Georges-Hilarie Dupont, Felice Leonardo, Luigi Bettazzi, José de Jesús Sahagún de la Parra, Robert-Casimir Tonyui Messan Dosseh-Anyron, William John McNaughton e Roberto Cáceres.