Uma «tragédia imensa, que atingiu duramente o povo judaico» e que hoje «deve representar para todos uma admoestação para que não se repitam os horrores do passado». O Papa recordou assim o shoah no Angelus de domingo, 27 de Janeiro. No dia da memória «em recordação do Holocausto das vítimas do nazismo» o Pontífice expressou os votos de que «seja superada qualquer forma de ódio e de racismo» e «se promovam o respeito e a dignidade da pessoa humana».
Dirigindo-se aos fiéis reunidos na praça de São Pedro para a oração mariana Bento XVI manifestou também a sua proximidade aos doentes de lepra – por ocasião do sexagésimo dia a eles dedicado – e encorajou pesquisadores, agentes no campo da saúde e voluntários comprometidos nos cuidados e assistência de quantos são atingidos pela terrível doença.
O Papa recordou a seguir o dia de intercessão pela paz na Terra Santa, agradecendo em particular «a quantos a promovem em muitas partes do mundo».
Anteriormente, antes da recitação do Angelus, o Pontífice falou de Jesus como «”o hoje” da salvação na história, porque leva a cumprimento a plenitude da redenção». E reafirmou a necessidade para os cristãos de viver o domingo e todos os dias da vida como «um “hoje” propício para a nossa conversão». A salvação – explicou – «é história que continua para a Igreja e para cada discípulo de Cristo. É este o sentido cristão do carpe diem: aproveita o hoje no qual Deus te chama para te dar a salvação».