Papa diz que Caridade é mais do que «simples humanismo»

Papa diz que Caridade é mais do que «simples humanismo»

Bento XVI afirmou hoje no Vaticano que a caridade cristã é mais do que um "simples humanismo" ou uma empresa de "promoção humana".

"É o testemunho do amor de Deus por cada um dos irmãos em humanidade que dá o verdadeiro sentido da caridade cristã", disse o Papa a um grupo da associação solidária 'Pro Petri Sede'.

Esta organização recolhe donativos dos católicos na Bélgica, Holanda e Luxemburgo e oferece-os ao Papa, para que este os destine a um fim caritativo.

Segundo Bento XVI, que esta segunda-feira apresentou a renúncia ao pontificado, a ajuda material é "necessária", mas não é tudo na caridade, "participação no amor de Cristo recebido e partilhado".

O Papa aludiu ao atual Ano da Fé (outubro de 2012-novembro de 2013) como uma oportunidade de "verdadeira conversão" e para "aceitar a novidade radical introduzida no mundo pela ressurreição de Cristo".

"A fé é uma realidade viva que é preciso descobrir e aprofundar sem cessar a fim de que ela possa crescer. É ela que deve orientar o olhar e a ação do cristão", acrescentou, falando num "novo critério de inteligência e de ação que muda toda a vida do homem".

Bento XVI espera que este tempo seja "ocasião propícia" para intensificar o "testemunho da caridade".

"Qualquer obra autêntica de caridade é, portanto, uma manifestação concreta do amor de Deus pelos homens e torna-se assim anúncio do Evangelho", declarou.

O Papa alemão, eleito em abril de 2005, vai concluir o seu pontificado a 28 de fevereiro, abrindo caminho à eleição de um sucessor.

OC

 

Cidade do Vaticano, 15 fev 2013 (Ecclesia) – Bento XVI afirmou hoje no Vaticano que a caridade cristã é mais do que um “simples humanismo” ou uma empresa de “promoção humana”.

 

“É o testemunho do amor de Deus por cada um dos irmãos em humanidade que dá o verdadeiro sentido da caridade cristã”, disse o Papa a um grupo da associação solidária ‘Pro Petri Sede’.

 

Esta organização recolhe donativos dos católicos na Bélgica, Holanda e Luxemburgo e oferece-os ao Papa, para que este os destine a um fim caritativo.

 

Segundo Bento XVI, que esta segunda-feira apresentou a renúncia ao pontificado, a ajuda material é “necessária”, mas não é tudo na caridade, “participação no amor de Cristo recebido e partilhado”.

 

O Papa aludiu ao atual Ano da Fé (outubro de 2012-novembro de 2013) como uma oportunidade de “verdadeira conversão” e para “aceitar a novidade radical introduzida no mundo pela ressurreição de Cristo”.

 

“A fé é uma realidade viva que é preciso descobrir e aprofundar sem cessar a fim de que ela possa crescer. É ela que deve orientar o olhar e a ação do cristão”, acrescentou, falando num “novo critério de inteligência e de ação que muda toda a vida do homem”.

 

Bento XVI espera que este tempo seja “ocasião propícia” para intensificar o “testemunho da caridade”.

 

“Qualquer obra autêntica de caridade é, portanto, uma manifestação concreta do amor de Deus pelos homens e torna-se assim anúncio do Evangelho”, declarou.

 

O Papa alemão, eleito em abril de 2005, vai concluir o seu pontificado a 28 de fevereiro, abrindo caminho à eleição de um sucessor.

 

OC