O porta-voz do Vaticano confirmou que os funcionários do Estado não vão receber qualquer gratificação suplementar pela eleição do novo Papa, como tem sido tradição, devido à actual crise internacional.
Segundo o padre Federico Lombardi, a "difícil situação económica geral" fez com que não fosse tido como oportuno "agravar os orçamentos das entidades do Vaticano com uma considerável despesa extraordinária" pelo início do pontificado.
O Papa Francisco decidiu, por outro lado, oferecer um donativo a algumas organizações caritativas e de assistência humanitária, a partir dos fundos disponíveis para as obras de caridade do Papa, "como sinal da atenção para as muitas pessoas em dificuldade".
Os empregados do Vaticano tinham recebido uma gratificação aquando da eleição de Bento XVI, que aconteceu a 19 de Abril de 2005, após a morte de João Paulo II.