Francisco apontou critérios aos cardeais, prelados e leigos que compõem o Conselho para a Economia.
O caminho da reforma no Vaticano não será fácil, afirmou esta sexta-feira o Papa Francisco, num discurso na primeira reunião do novo Conselho para a Economia.
Neste encontro, Francisco apontou alguns critérios para uma reforma eficaz: mudar de mentalidade e, ao mesmo tempo, assegurar que as finanças sejam "transparentes", "eficientes" e de ajuda efectiva aos que mais precisam.
São estes os critérios que o Papa Francisco deixou aos administradores – cardeais, prelados e leigos - que compõem o Conselho para a Economia.
Trata-se de um organismo nomeado em Fevereiro deste ano, que teve agora a sua primeira reunião.
Nenhum dos 15 elementos que compõem este conselho é funcionário do Vaticano. São provenientes de 12 países e vão colaborar directamente com o também recém-criado Secretariado para a Economias e Finanças, chefiado pelo cardeal australiano George Pell.
O desafio é grande e exige fidelidade, transparência e muita coragem, uma tarefa que não será fácil, disse o Papa Francisco, sublinhando também que, neste conselho, todos são membros de pleno direito, sejam eles cardeais, sacerdotes, bispos ou leigos.