Concluiu-se hoje no Vaticano a assembleia plenária da ROACO – reunião das Obras de Ajuda às Igrejas do Oriente. Recebendo os oitenta participantes, o Papa Francisco evocou a peregrinação realizada há um mês à Terra Santa.
Grande foi a consolação e grandes são o encorajamento e a responsabilidade que brotam daquela peregrinação, para prosseguirmos o caminho para a plena unidade de todos os cristãos e também para o diálogo inter-religioso.
Recordando a oliveira por ele mesmo plantada no Vaticano conjuntamente com o Patriarca de Constantinopla e os Presidentes de Israel e da Palestina, o Papa observou que “a paz só é segura quando é cultivada por várias mãos”. Contudo, acrescentou, há que nunca esquecer que o verdadeiro Agricultor à Deus.
Aliás a verdadeira paz, aquela que o mundo não pode dar, é-nos dada por Jesus Cristo. Por isso, não obstante as graves feridas que infelizmente ainda hoje sofre, a paz pode sempre renascer. (…) E os primeiros chamados a cultivar a paz são precisamente os irmãos e irmãs do Oriente, com os seus Pastores.
O Santo Padre fez votos de que os fiéis do Oriente possam sempre contar com o apoio da Igreja universal, para conservarem a certeza de que… a potência do Amor pode sempre deter o fogo das armas, do ódio e da vingança. As lágrimas e os medos dos cristãos e dos Pastores do Oriente – assim como a sua esperança – são também as nossas – assegurou o Papa, que concluiu declarando a sua proximidade a estas Igrejas:
Em particular aos irmãos e irmãs da Síria e do Iraque, aos seus Bispos e Padres, exprimo, juntamente convosco, a proximidade da Igreja Católica. E estendo-a à Terra Santa e ao Médio Oriente, assim como à amada Ucrânia, na hora tão grave que está a viver, e à Roménia, de que vos ocupastes nos vossos trabalhos.”