Quarta-feira, 12 de novembro tempo cinzento em Roma. Na Praça de S. Pedro foram muitos os milhares de peregrinos que acolheram o Papa Francisco para a tradicional Audiência Geral. Na sua catequese o Santo Padre voltou ao tema da Igreja com os seus bispos, sacerdotes e diáconos desta vez abordando aquilo que é pedido aos ministros da Igreja para que vivam em modo autêntico e fecundo o seu proprio serviço.
“Nas ‘cartas pastorais’ aos discípulos Timoteo e Tito, o apóstolo Paulo aborda a figura dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos, delineando aquilo a que eles são chamados e as prerrogativas que devem ser reconhecidas naqueles que são escolhidos e investidos naqueles ministérios.”
O Santo Padre deixou claras as qualidades humanas definidas pelo Apóstolo Paulo para o serviço pastoral dos bispos, sacerdotes e diáconos:
“...o acolhimento, a sobriedade, a paciência, a mansidão, a fiabilidade, a bondade de coração.”
O Papa Francisco reiterou ainda uma outra atitude que S. Paulo recomenda ao exortar que se deve reavivar continuamente o dom do ministério pastoral significando isto que se deve manter sempre viva a consciência de que não se é bispo, sacerdote ou diácono porque se é mais inteligente, mais capaz e melhor do que os outros, mas sim porque é um dom de Deus.
No final da catequese o Papa Francisco saudou também os peregrinos de língua portuguesa nomeadamente os presentes vindos do Brasil.
Nas saudações em italiano o Papa Francisco lançou, mais uma vez, uma mensagem de apelo pelos cristãos perseguidos e assassinados em várias partes do mundo.
O Papa Francisco a todos deu a sua benção!