O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira dia 16 de abril os bispos do Quénia presentes em Roma em Visita ‘Ad Limina Apostolorum’.
Na palavra que lhes dirigiu o Papa Francisco começou por considerar que cada um dos bispos na sua diocese é, antes de mais, pastores de almas. Em primeiro lugar no trabalho com os sacerdotes guiando-os com força e clareza, mas também com compaixão e ternura. O Santo Padre sublinhou a necessidade de seguirem sempre o exemplo de Cristo que passava muito tempo com os Apóstolos.
O Papa disse ainda que é importante trabalhar com os líderes cristãos e não cristãos para promover a paz e justiça no Quénia através do diálogo e da fraternidade para, assim, fazer uma denúncia unânime e corajosa de toda a forma de violência, em particular da cometida em nome de Deus – frisou o Santo Padre na sua intervenção.
Ao mesmo tempo, o Papa Francisco recordou os recentes episódios de violência perpetrados pelos extremistas islâmicos de Al Shabaab. Em particular a oração do Santo Padre vai para os homens e mulheres assassinados no Colégio Universitário de Garissa na Sexta-Feira Santa, numa tragédia de grande brutalidade.
O Santo Padre no seu discurso recordou também a importância do Ano da Vida Consagrada, sublinhou o trabalho de toda a Igreja no Quénia e considerou ser fundamental que, “no cumprimento da sua missão apostólica, a Igreja deve ter uma posição profética na defesa dos pobres e contra a corrupção e abuso de poder”. A Igreja deve ter esta atitude – continuou o Papa – em primeiro lugar através do exemplo. E o Santo Padre afirmou mesmo aos bispos do Quénia: “Não tenhais medo de ser uma voz profética!”
O Papa Francisco na conclusão do seu discurso aos bispos do Quénia pediu-lhes ainda para estarem próximos das famílias, neste ano de sínodo ordinário e também a intensificarem a atividade junto dos mais jovens.
O Santo Padre terminou recordando o Jubileu da Misericórdia do próximo ano.