No Angelus na Praça de S. Pedro o Papa Francisco recordou o milagre das Bodas de Caná e a passagem da antiga à nova aliança que acontece com Jesus, “esposo da humanidade”.
Transformar a água em vinho nas Bodas de Caná, contadas por S. João: o primeiro sinal de Jesus em que acreditaram os seus discípulos e no qual manifestou a sua glória foram o mote da reflexão do Santo Padre antes da oração do Angelus.
Com este milagre Jesus revelou que “o amor entre homem e mulher é, portanto, uma boa estrada para viver o Evangelho, ou seja, para encaminhar-se com alegria no percurso da santidade” – afirmou o Santo Padre que deixou claro, contudo, que se tratou de um milagre que não foi só para os noivos mas para “cada pessoa humana” que é chamada a “encontrar o Senhor como Esposo da sua vida”.
Após a oração do Angelus o Papa Francisco saudou os milhares de migrantes e refugiados presentes no Praça neste Dia Mundial a eles dedicado e que este ano é também o Jubileu dos Migrantes:
“Caros migrantes e refugiados, cada um de vós traz consigo uma história, uma cultura, valores preciosos; e muitas vezes, infelizmente, também experiências de miséria, de opressão, de medo. A vossa presença nesta Praça é sinal de esperança em Deus. Não deixeis que vos roubem esta esperança e a alegria de viver, que jorram da experiência da divina misericórdia, também graças às pessoas que vos acolhem e vos ajudam. A passagem da Porta Santa e a Missa que daqui a pouco vivereis, vos encham o coração de paz.”
Com efeito, após a oração do Angelus o Papa Francisco passou a Porta Santa da Basílica de S. Pedro com alguns migrantes e refugiados tendo sido depois celebrada uma Missa na Basílica Vaticana presidida pelo Cardeal António Maria Vegliò, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes.