O Papa encerrou esta Quarta-feira no Vaticano o seu ciclo de reflexões sobre a Misericórdia no Antigo Testamento, durante a audiência pública semanal que levou dezenas de milhares de pessoas à Praça de São Pedro.
Francisco sustentou que “o anelo mais profundo do homem, aquilo de que mais precisa na sua vida” é “ser perdoado, ver-se livre do mal e das suas consequências”.
“Com o seu perdão, Deus ensina-nos que o seu amor é maior do que o nosso pecado e assegura-nos que Ele nunca nos abandona”, prosseguiu.
Ainda no clima da festa da Páscoa, o Papa sublinhou a imagem de Deus misericordioso e a importância do perdão.
“O salmista sabe que o perdão de Deus é realmente eficaz, porque não esconde o pecado, mas destrói-o, elimina-o, e desta maneira o pecador passa a ser uma criatura nova, com um coração novo e uma vida nova”, referiu.
O pontífice argentino convidou os católicos a ter confiança, a “levantar a mão” para pedir a ajuda a Deus e levantar-se.
“Eis a dignidade, Deus ajuda-nos a levantar, de novo”, afirmou.
“É bom ser perdoados, mas se queres ser perdoado, perdoa tu também”, acrescentou.
Bandeiras de todo o mudo acompanharam o colorido florido da Praça de São Pedro, Francisco deixou uma saudação aos peregrinos dos países de língua portuguesa, particularmente os jovens vindos de Portugal e do Brasil.
“Neste Ano Santo da Misericórdia, somos chamados a reconhecer que necessitamos do perdão que Deus nos oferece gratuitamente, pois quando somos humildes, o Senhor nos torna mais fortes e alegres na nossa fé cristã”, declarou.