Em sua catequese semanal, Francisco falou sobre a iminente Solenidade de Pentecostes, que a Igreja celebra no próximo domingo, 4 de Junho.
Ao aproximar-se desta Solenidade o Papa reflectiu sobre a relação entre a esperança cristã e o Espírito Santo. Na Carta aos Hebreus, a esperança é comparada a uma âncora, pois dá segurança e estabilidade à “barca” da nossa vida em meio às ondas turbulentas.
A esperança – disse o Pontífice - é semelhante a uma vela, que recebe o “vento” do Espírito Santo, converte-o em força e nos impele a atravessar o oceano da existência.
O Espírito Santo faz com que vivamos cheios de esperança, sem nunca desanimar, “esperando contra toda a esperança”. A esperança não decepciona porque o amor de Deus encheu os nossos corações de esperança.
Por isso, o Papa convidou todos os presentes a “ser semeadores de esperança. Um cristão pode semear amarguras, perplexidades, mas este modo de agir não é cristão:
“O cristão semeia esperança, semeia o óleo da esperança, semeia o perfume da esperança e não o vinagre da amargura e da desesperança”.
Francisco concluiu sua catequese exortando os fiéis a serem outros Paráclito, ou seja, consoladores e defensores dos nossos irmãos, sobretudo dos pobres, excluídos e não amados: defensores da criação.
A seguir, o Papa passou a cumprimentar os diversos grupos de peregrinos presentes na Praça São Pedro. Eis a saudação que dirigiu aos fiéis de língua portuguesa:
“Saúdo cordialmente todos os peregrinos de língua portuguesa, de modo particular os fiéis de Angola, Sendim, Serrinha, Florianópolis e Minas Gerais. Queridos amigos, nestes dias de preparação para a festa de Pentecostes, peçamos ao Senhor que derrame, abundantemente, sobre nós os dons do seu Espírito, para que possamos ser testemunhas de Jesus até aos confins da terra. Obrigado pela sua presença.”
Ao término da sua catequese, o Papa concedeu a todos a sua Bênção apostólica.