O Papa recordou esta Quarta-feira, no Vaticano o trabalho dos profissionais da Comunicação Social, durante a pandemia de Covid-19.
“Rezemos hoje pelos homens e mulheres que trabalham nos meios de comunicação. Neste tempo de pandemia, correm muitos riscos e trabalham muito. Que o Senhor os ajude neste trabalho de transmissão, sempre, da verdade”, disse, no início da Missa a que presidiu na Capela da Casa de Santa Marta, com transmissão online.
A 3 de Maio, através da sua conta no Twitter, Francisco tinha assinalado o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
“Na crise actual, precisamos de um jornalismo livre a serviço de todas as pessoas, especialmente daquelas que não têm voz; um jornalismo comprometido na busca da verdade e que abra caminhos de comunhão e de paz”, escreveu.
Em Portugal, a Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais publicou esta terça-feira uma nota em que destaca o “serviço fundamental” dos media durante a pandemia de Covid-19.
“A par com tantos heróis que estão na linha da frente a salvar vidas e acompanhar os que são mais excluídos e isolados, teremos de reconhecer e louvar o serviço fundamental e imprescindível da comunicação social. Toda ela, mas de modo especial a de proximidade como seja a comunicação social regional”, refere o documento, enviado à Agência Ecclesia pelo organismo da Igreja Católica.
Na sua homilia, o Papa falou de “máfias espirituais”, que procuram outras pessoas “para proteger-se e permanecer nas trevas”.
“Não é fácil viver na luz. A luz nos mostra muitas coisas más, dentro de nós, que não queremos ver: os vícios, os pecados… Pensemos nos nossos vícios, pensemos na nossa soberba, pensemos no nosso espírito mundano: essas coisas cegam-nos, distanciam-nos da luz de Jesus”, advertiu.