Bento XVI assinala tempo de preparação para a festa do Natal e apela à ajuda internacional para os refugiados.
Bento XVI disse hoje no Vaticano que os católicos devem "escolher a sobriedade como estilo de vida", em particular neste momento de preparação para a festa do Natal.
"Enquanto nos preparamos para o Natal, é importante que reentremos dentro de nós próprios e façamos uma verificação sincera da nossa vida" disse o Papa, desde a janela do seu apartamento sobre a Praça de São Pedro, perante milhares de peregrinos, antes da recitação da oração do Angelus.
Nas habituais saudações, Bento XVI assinalou o 50.º aniversário da instituição da Organização Mundial para as Migrações, o 60.º da Convenção sobre o estatuto dos refugiados e o 50.º da Convenção sobre a redução dos casos de apátridas.
"Confio ao Senhor quantos, muitas vezes forçadamente, têm de deixar o seu próprio país ou não têm nacionalidade. Ao encorajar a solidariedade para com eles, rezo por todos os que se esforçam para proteger e assistir estes irmãos em situação de emergência, expondo-se também a grandes fadigas e perigos", declarou.
No segundo domingo do Advento, tempo que antecede o Natal no calendário da liturgia católica, Bento XVI sublinhou as "duas figuras que tiveram um papel proeminente na preparação da vinda histórica do Senhor Jesus", a Virgem Maria e São João Batista.
Sobre este último, que apresentou como uma figura "muito ascética", o Papa sublinhou o seu "apelo extraordinário à conversão", a uma "mudança interior, a partir do reconhecimento e da confissão dos próprios pecados".
"No nosso mundo, atravessado pela incerteza e a violência, este tempo do Advento e de espera da vinda do Príncipe da Paz nos leve a meditar a Palavra de Deus", pediu, em francês.
O tempo do Advento compreende os quatro domingos anteriores ao Natal.
As três primeiras semanas, que recordam especialmente a segunda e última vinda de Cristo à Terra, esperada pelos cristãos para o fim dos tempos, tornam o Advento num tempo penitencial marcado pelo convite à vigilância, arrependimento e reconciliação com Deus.
A partir de 17 de dezembro, a liturgia adventícia, pautada pela cor roxa, acentua a festa do nascimento de Jesus, o Natal, que os católicos assinalam a 25 de dezembro.
As leituras bíblicas proclamadas nas missas evidenciam as figuras bíblicas do profeta Isaías, de João Batista, precursor de Cristo, e de Maria, mãe de Jesus.
As manifestações do Advento, palavra de origem latina que significa "vinda" ou "chegada", expressam-se na coroa de ramos verdes com quatro velas, que se acendem aos domingos, bem como na armação do presépio, entre outras práticas.
OC/RJM
Bento XVI disse hoje no Vaticano que os católicos devem "escolher a sobriedade como estilo de vida", em particular neste momento de preparação para a festa do Natal.
"Enquanto nos preparamos para o Natal, é importante que reentremos dentro de nós próprios e façamos uma verificação sincera da nossa vida" disse o Papa, desde a janela do seu apartamento sobre a Praça de São Pedro, perante milhares de peregrinos, antes da recitação da oração do Angelus.
Nas habituais saudações, Bento XVI assinalou o 50.º aniversário da instituição da Organização Mundial para as Migrações, o 60.º da Convenção sobre o estatuto dos refugiados e o 50.º da Convenção sobre a redução dos casos de apátridas.
"Confio ao Senhor quantos, muitas vezes forçadamente, têm de deixar o seu próprio país ou não têm nacionalidade. Ao encorajar a solidariedade para com eles, rezo por todos os que se esforçam para proteger e assistir estes irmãos em situação de emergência, expondo-se também a grandes fadigas e perigos", declarou.
No segundo domingo do Advento, tempo que antecede o Natal no calendário da liturgia católica, Bento XVI sublinhou as "duas figuras que tiveram um papel proeminente na preparação da vinda histórica do Senhor Jesus", a Virgem Maria e São João Batista.
Sobre este último, que apresentou como uma figura "muito ascética", o Papa sublinhou o seu "apelo extraordinário à conversão", a uma "mudança interior, a partir do reconhecimento e da confissão dos próprios pecados".
"No nosso mundo, atravessado pela incerteza e a violência, este tempo do Advento e de espera da vinda do Príncipe da Paz nos leve a meditar a Palavra de Deus", pediu, em francês.
O tempo do Advento compreende os quatro domingos anteriores ao Natal.
As três primeiras semanas, que recordam especialmente a segunda e última vinda de Cristo à Terra, esperada pelos cristãos para o fim dos tempos, tornam o Advento num tempo penitencial marcado pelo convite à vigilância, arrependimento e reconciliação com Deus.
A partir de 17 de dezembro, a liturgia adventícia, pautada pela cor roxa, acentua a festa do nascimento de Jesus, o Natal, que os católicos assinalam a 25 de dezembro.
As leituras bíblicas proclamadas nas missas evidenciam as figuras bíblicas do profeta Isaías, de João Batista, precursor de Cristo, e de Maria, mãe de Jesus.
As manifestações do Advento, palavra de origem latina que significa "vinda" ou "chegada", expressam-se na coroa de ramos verdes com quatro velas, que se acendem aos domingos, bem como na armação do presépio, entre outras práticas.
OC/RJM