O Papa Bento XVI lamentou, na manhã desta sexta-feira, 13, os episódios de violência que caracterizaram o ano de 2011. O Pontífice lembrou com pesar os episódios de perseguição religiosa e disse desejar que, em 2012, nenhum ato de violência seja cometido em nome de Deus.
"Rezemos à Mãe de Deus, Rainha da Paz, para que sustente, com sua materna intercessão, nossos propósitos e nossa actividade. A ela confiamos todo o ano de 2012 para que ele seja, para todos, caracterizado pelo respeito recíproco e pelo bem comum, desejando que nenhum acto de violência seja cometido em nome de Deus, Supremo que garante a justiça e a paz", disse o Papa aos agentes de segurança que trabalham no Vaticano, recebidos em audiência na Sala Clementina.
O Santo Padre agradeceu todos os directores, agente e funcionários do departamento de segurança do Vaticano pelo precioso serviço prestado e destacou que a tutela da ordem pública, sobretudo numa área tão frequentada por turistas e peregrinos de todo mundo, não é uma tarefa simples.
"De fato, a Sé de Pedro constitui o centro da cristandade, e os católicos do mundo desejam vir, ao menos uma vez na vida, rezar sobre a tumba dos Apóstolos. Tal presença, seja da Santa Sé, seja do grande número de gente cosmopolita que visita o centro da Igreja Católica, não constitui certamente um problema para a cidade de Roma e para toda Itália, mas é um bem e uma fonte de orgulho!", enfatizou.
Justiça e Paz
O Papa lembrou da mensagem escrita por ele, em ocasião do Dia Mundial da Paz deste 1º de Janeiro, na qual salientou a importância da educação das jovens à justiça e à paz.
"Estes dois termos são tão usados no nosso mundo, mas frequentemente de modo equivocado. A justiça não é uma simples convenção humana; quando, em nome de uma alegada justiça, dominam os critérios de utilidade, de lucro e de posse, se pode também pisar sobre o valor e a dignidade da pessoa humana", disse.
Bento XVI destacou que, do mesmo modo, a paz não é a mera ausência da guerra ou o resultado de uma só acção dos homens para evitá-la. A paz é, antes de tudo, dom de Deus que deve ser pedida com fé e que é encontrada a partir de Jesus Cristo.
"A verdadeira paz, portanto, é uma obra a se construir quotidianamente com a contribuição da compaixão, da solidariedade, da fraternidade e a colaboração de cada um", afirmou.
Para o Pontífice, a paz está profundamente ligada à justiça - animada pela verdade na caridade - que os homens têm a capacidade de realizar a partir do contexto no qual habitualmente vivem: na família, no trabalho, nas relações de amizade.
"Rezemos à Mãe de Deus, Rainha da Paz, para que sustente, com sua materna intercessão, nossos propósitos e nossa actividade. A ela confiamos todo o ano de 2012 para que ele seja, para todos, caracterizado pelo respeito recíproco e pelo bem comum, desejando que nenhum acto de violência seja cometido em nome de Deus, Supremo que garante a justiça e a paz", disse o Papa aos agentes de segurança que trabalham no Vaticano, recebidos em audiência na Sala Clementina.
O Santo Padre agradeceu todos os directores, agente e funcionários do departamento de segurança do Vaticano pelo precioso serviço prestado e destacou que a tutela da ordem pública, sobretudo numa área tão frequentada por turistas e peregrinos de todo mundo, não é uma tarefa simples.
"De fato, a Sé de Pedro constitui o centro da cristandade, e os católicos do mundo desejam vir, ao menos uma vez na vida, rezar sobre a tumba dos Apóstolos. Tal presença, seja da Santa Sé, seja do grande número de gente cosmopolita que visita o centro da Igreja Católica, não constitui certamente um problema para a cidade de Roma e para toda Itália, mas é um bem e uma fonte de orgulho!", enfatizou.
Justiça e Paz
O Papa lembrou da mensagem escrita por ele, em ocasião do Dia Mundial da Paz deste 1º de Janeiro, na qual salientou a importância da educação das jovens à justiça e à paz.
"Estes dois termos são tão usados no nosso mundo, mas frequentemente de modo equivocado. A justiça não é uma simples convenção humana; quando, em nome de uma alegada justiça, dominam os critérios de utilidade, de lucro e de posse, se pode também pisar sobre o valor e a dignidade da pessoa humana", disse.
Bento XVI destacou que, do mesmo modo, a paz não é a mera ausência da guerra ou o resultado de uma só acção dos homens para evitá-la. A paz é, antes de tudo, dom de Deus que deve ser pedida com fé e que é encontrada a partir de Jesus Cristo.
"A verdadeira paz, portanto, é uma obra a se construir quotidianamente com a contribuição da compaixão, da solidariedade, da fraternidade e a colaboração de cada um", afirmou.
Para o Pontífice, a paz está profundamente ligada à justiça - animada pela verdade na caridade - que os homens têm a capacidade de realizar a partir do contexto no qual habitualmente vivem: na família, no trabalho, nas relações de amizade.