O Papa Bento XVI manifestou hoje a sua preocupação perante os «graves sofrimentos» que estão a atingir as populações do Médio Oriente, deixando um "pensamento de oração" para esta região.
O Papa convidou os responsáveis eclesiais a "perseverar com esperança", deixando uma saudação particular aos membros do Sínodo dos Arménios Católicos, actualmente reunido em Roma, durante a audiência pública desta manhã, de regresso à Praça de São Pedro num dia de sol.
Perante milhares de pessoas, Bento XVI manifestou gratidão pela "fidelidade ao património" da tradição cristã manifestado pelos fiéis da Arménia "nas numerosas provações da história".
O encontro desta semana marcou o encerramento do ciclo de catequeses que Bento XVI dedicou à oração de Jesus desde 30 de novembro do último ano.
O Papa sublinhou que "a escuta e o acolhimento da Palavra de Deus exigem o silêncio interior e exterior, afastando-nos de uma cultura barulhenta que não favorece o recolhimento".
"Podemos dizer que Jesus nos ensina a rezar, não só com a oração do Pai-nosso, mas também com o exemplo da sua própria oração, indicando-nos que temos necessidade de momentos tranquilos vividos na intimidade com Deus, para escutarmos e chegarmos à 'raiz' que sustenta e alimenta a nossa vida", assinalou.
Nesse sentido, acrescentou, católicos devem viver "momentos de silêncio" na sua oração pessoal e nas celebrações litúrgicas de cada comunidade, destacando a experiência do "silêncio de Deus" feito na vida quotidiana.
Bento XVI evocou a figura de Job, do Antigo Testamento, que, após ter "perdido tudo" e parecer abandonado, conservou "intacta" a sua fé e "descobriu o valor do silêncio".
"Este silêncio, como acontece com Jesus, não é sinal de ausência. O cristão sabe que o Senhor está presente e escuta, mesma na escuridão da dor, da recusa e da solidão", disse.
Em português, o Papa afirmou que, no momento da crucifixão, "o silêncio de Jesus é a sua última palavra ao Pai" e que "Deus fala através do silêncio".
"Sabemos que esse silêncio não é ausência: Deus está sempre presente e escuta-nos", reforçou.
Bento XVI deixou ainda uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa presentes no Vaticano: "Pedi sempre confiadamente ao Senhor de poder viver o caminho da vossa oração filial, aprendendo diariamente de Jesus como deveis dirigir-vos a Deus. E que as suas bênçãos desçam sobre vós e vossas famílias".
OC
O Papa convidou os responsáveis eclesiais a "perseverar com esperança", deixando uma saudação particular aos membros do Sínodo dos Arménios Católicos, actualmente reunido em Roma, durante a audiência pública desta manhã, de regresso à Praça de São Pedro num dia de sol.
Perante milhares de pessoas, Bento XVI manifestou gratidão pela "fidelidade ao património" da tradição cristã manifestado pelos fiéis da Arménia "nas numerosas provações da história".
O encontro desta semana marcou o encerramento do ciclo de catequeses que Bento XVI dedicou à oração de Jesus desde 30 de novembro do último ano.
O Papa sublinhou que "a escuta e o acolhimento da Palavra de Deus exigem o silêncio interior e exterior, afastando-nos de uma cultura barulhenta que não favorece o recolhimento".
"Podemos dizer que Jesus nos ensina a rezar, não só com a oração do Pai-nosso, mas também com o exemplo da sua própria oração, indicando-nos que temos necessidade de momentos tranquilos vividos na intimidade com Deus, para escutarmos e chegarmos à 'raiz' que sustenta e alimenta a nossa vida", assinalou.
Nesse sentido, acrescentou, católicos devem viver "momentos de silêncio" na sua oração pessoal e nas celebrações litúrgicas de cada comunidade, destacando a experiência do "silêncio de Deus" feito na vida quotidiana.
Bento XVI evocou a figura de Job, do Antigo Testamento, que, após ter "perdido tudo" e parecer abandonado, conservou "intacta" a sua fé e "descobriu o valor do silêncio".
"Este silêncio, como acontece com Jesus, não é sinal de ausência. O cristão sabe que o Senhor está presente e escuta, mesma na escuridão da dor, da recusa e da solidão", disse.
Em português, o Papa afirmou que, no momento da crucifixão, "o silêncio de Jesus é a sua última palavra ao Pai" e que "Deus fala através do silêncio".
"Sabemos que esse silêncio não é ausência: Deus está sempre presente e escuta-nos", reforçou.
Bento XVI deixou ainda uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa presentes no Vaticano: "Pedi sempre confiadamente ao Senhor de poder viver o caminho da vossa oração filial, aprendendo diariamente de Jesus como deveis dirigir-vos a Deus. E que as suas bênçãos desçam sobre vós e vossas famílias".
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