O Papa Bento XVI criticou esta segunda-feira à noite a cultura em que a "mentira" se apresenta com "a veste da verdade e da informação" e desafiou os católicos a "renunciar à sedução do mal".
Na abertura do congresso eclesial da Diocese de Roma, que se prolonga até quarta-feira, o Papa, citado pela Rádio Vaticano, aludiu à necessidade de emancipação de "um modo de vida em que não conta a verdade, mas a aparência, o efeito, a sensação".
Falando de improviso, Bento XVI apontou o dedo a "uma cultura que não procura o bem, cujo moralismo é uma máscara para, na realidade, confundir, criar confusão e destruição".
"Contra esta cultura que procura apenas o bem-estar material e nega Deus, digamos 'não'", pediu aos presentes.
O Papa apresentou uma reflexão centrada no baptismo católico, sublinhando que "viver na liberdade" não é, "como hoje se entende, emancipar-se da fé e, no fim de contas, emancipar-se de Deus".
"Deus ama-nos, fez-se vulnerável até à morte por nós e feri-lo com o pecado é viver contra nós mesmos e contra a nossa liberdade", prosseguiu, alertando para "o poder do maligno, que se quer tornar Deus neste mundo".
Bento XVI foi acolhido pelo cardeal Agostino Vallini, seu vigário para a diocese da capital italiana.
"Roma ama o Papa e defende-o como um dom de Deus", disse o prelado, na sua saudação introdutória.
A reflexão papal concluiu-se com uma questão sobre o baptismo das crianças, que Bento XVI considera não ser "contra a liberdade" mas "uma garantia do bem de Deus e da sua protecção sobre a vida".
RV/OC
Na abertura do congresso eclesial da Diocese de Roma, que se prolonga até quarta-feira, o Papa, citado pela Rádio Vaticano, aludiu à necessidade de emancipação de "um modo de vida em que não conta a verdade, mas a aparência, o efeito, a sensação".
Falando de improviso, Bento XVI apontou o dedo a "uma cultura que não procura o bem, cujo moralismo é uma máscara para, na realidade, confundir, criar confusão e destruição".
"Contra esta cultura que procura apenas o bem-estar material e nega Deus, digamos 'não'", pediu aos presentes.
O Papa apresentou uma reflexão centrada no baptismo católico, sublinhando que "viver na liberdade" não é, "como hoje se entende, emancipar-se da fé e, no fim de contas, emancipar-se de Deus".
"Deus ama-nos, fez-se vulnerável até à morte por nós e feri-lo com o pecado é viver contra nós mesmos e contra a nossa liberdade", prosseguiu, alertando para "o poder do maligno, que se quer tornar Deus neste mundo".
Bento XVI foi acolhido pelo cardeal Agostino Vallini, seu vigário para a diocese da capital italiana.
"Roma ama o Papa e defende-o como um dom de Deus", disse o prelado, na sua saudação introdutória.
A reflexão papal concluiu-se com uma questão sobre o baptismo das crianças, que Bento XVI considera não ser "contra a liberdade" mas "uma garantia do bem de Deus e da sua protecção sobre a vida".
RV/OC